sábado, 13 de março de 2010

Kramer vs. Kramer ou...


podemos dizer Kramer contra Kramer. Hoje tive a oportunidade de assistir à este filme que traz a história de um casal interpretado por dois atores que gosto bastante: Dustin Hoffman e Meryl Streep que estavam bem novinhos na época, o filme é de 1979. Foi incrível ver Meryl ainda no início de sua carreira cinematográfica e ver também que o Oscar, de melhor atriz coadjuvante, em 1980 foi merecidíssimo. O longa fala do casal Ted, que só se preocupa com sua carreira acreditando que estando ele feliz a sua mulher, Joanna, estaria radiante. Logo no começo do filme sentimos, com a atuação de Meryl, a tristeza em que Joanne vive, chegando a mesma a acreditar que não seria uma boa mãe decidindo, assim, ir embora de sua casa. Ela sai em busca de encontrar consigo mesma, em busca de um sentido para sua vida...e temos o pequeno Billy, um menininho lindo! Na primeira cena em que aparece está dormindo, mas na manhã seguinte, quando se acorda e esfrega as mãozinhas, dá uma vontade de abraçá-lo e evitar que sofresse o que estava preste a sofrer pela falta da mãe. E é o que acontece, no início vemos o pai(Ted) preocupado em como vai conseguir passar pelo momento, uma vez que estava recebendo uma grande oportunidade na empresa em que trabalhava. É um filme tão bom e não temos muitos personagens não, apenas esta família e alguns personagens, mas a história é de uma profundidade tão grande que não tem como não nos envolvermos...dando um salto mais à frente, no filme, temos a volta de Joanna que pede a guarda do filho, começando assim uma disputa de pai e mãe pela custódia do pequeno Billy. É no tribunal que vemos os corações serem abertos e a ser falado o que não tiveram, digamos, tempo para ser dito. O mais maravilhoso do filme é que não tem como escolhermos um lado para torcer, na verdade vemos que cada um tem sua parcela de culpa, talvez "culpa" seja uma palavra muito forte, o que quero dizer é que vemos um desgaste de uma relação que poderia ter sido evitado se tivesse tido um cuidado de Ted para com Joanna, e se Joanna tivesse falado o que sentia para Ted, mesmo que ele não quisesse escutar. Mas o que mais me deixou emocionada, além do que já foi relatado aqui, foi a atuação do ator mirim Justin Henry, o pequeno Billy. Ele simplesmente tem uma doçura em cena que nos toca tão fundo. As minhas duas cenas preferidas acontecem: no parque, quando Billy vai ao encontro da mãe que o recebe e o abraça forte, e no café da manhã em que pai e filho preparam rabanadas em silêncio, onde a linguagem corporal dos dois fala mais do que qualquer palavra. Sem falar na parte mais emocionante da cena, quando Billy olha para o pai e começa a chorar, vindo em seguida um abraço dos dois, é belíssimo!
É um filme que não sei definir sem usar as palavras: lindo, belo, emocionante, tocante. Enfim, é um filme que merece ser visto e apreciado.

Só para constar: fiz rabanada hoje. Assim que terminei de ver o filme corri para a cozinha e preparei rabanada. Fazia tempo que não comia, estava com saudades do sabor. Vendo o prato sendo preparado no filme tive vontade de comer. O meu sobrinho adorou. O que quer dizer que fiz direitinho, afinal sou péssima na cozinha rsrs

Bom domingo!

bjs!

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