sábado, 29 de maio de 2010

Se não conseguir rir leia Turma da Mônica...






...que ajuda e muito, garanto. Afinal, como não rir com as falas de Cebolinha, por exemplo, que tem entre suas características o "fechar" com a cara dos outros personagens. Ele consegue fazer com que eu tenha crises de risos.

E esse riso fácil pode ser conquistado aqui mesmo pela net, basta ir no GOOGLE e digitar "barraco entre família monica"(foi essa a história que li hoje) e vai surgir diversos links, mas o que vocês irão encontrar esse historinha completa, isso mesmo completíssima, estará logo no primeiro link.

Não sabia que tinha essa disponibilidade na internet, mas é só ir no site da galerinha da turminha da Mônica que encontramos esse pote de sorriso disponível no fim do arco-íris. Eu estava me acabando de ri aqui com essa história do "barraco entre famílias", onde a família de Cebolinha enfrenta a de Xaveco, seu melhor amigo e "pelsonagem secundálio", como o mesmo cebolinha fala, em um programa de auditório (me acabo de ri com cebolinha quando ele fecha com a cara dos personagens).

E como pode ser visto, nas tirinhas postadas acima, as risadas são garantidas. As falas dos personagens são complementadas com as expressões faciais de cada um, então é gargalhada garantida e bons momentos de diversão.

E aí, querem ler uma história engraçada? Essa é uma excelente oportunidade.

;)


Bom domingo!

Bjs!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A dor em Emily Dickinson


Gostaria de falar de uma poetisa que conheci por acaso, pois estava em busca de um livro de poemas e o único disponível na estante era o de Emily, chamado Poemas escolhidos, uma antologia das suas poesias mais famosas.

Emily escreveu sobre sentimentos que a afligiram durante toda sua vida, alguns tratavam das pequenas coisas do dia- a - dia e da fluidez do tempo, enquanto em outros lemos, e sentimos, o peso da morte e das tensões psicológicas. Ela, após abandonar o colégio no qual havia se matriculado, optou pela reclusão e começou a escrever. Essa reclusão, na maior parte da sua vida , foi de fato um quase completo isolamento físico, onde passou por muitas crises depressivas. E após sua morte, em 1886, seus familiares encontraram seus escritos, organizados por ela, que totalizavam mais de 1.750 poemas.

São poemas simples e que falam de vida, amor, natureza, tempo e eternidade. De todos, a finitude do tempo é uma constante nas palavras dela, pois esse "fim", como fala Ivo Bender na introdução do livro, é visto por Emily " como danação, prêmio ou, ainda, como esperança de reencontro com aqueles seres que, de um modo ou de outro, fizeram parte de sua constelação de afetos."

Emily foi uma pessoa que, mesmo em busca dessa finitude, via na vida o seu lado belo que eram expressos através das estações do ano, dos crepúsculos, dos animais selvagens, dos ventos, das águas, da borboleta, tempestades...enfim, de tudo ligado à natureza. Mas até esta beleza traduzida em seus versos estava impregnada de uma leve tristeza.


Vou deixar aqui dos poemas de Emily que expressa um pouco das suas angústias



Banir a mim de mim mesma,
Tivera eu esse dom!
Inexpugnável fosse a minha fortaleza,
Ante toda audácia.

Uma vez, porém, que eu mesma me assalto,
Como terei paz
A não ser sujeitando
A consciência?

E desde que somos monarcas um para o outro,
Como poderei alcançá-lo
A não ser abdicando
De mim mesma?
(Emily Dickinson)



Bom fim de semana à todos!

Bjs!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O arco-íris e o texto de Miguel Falabella


Vi dois arco-íris essa semana, um na terça-feira(18/05) e outro nesta quinta-feira(20/05). O arco-da-chuva(como é também chamado), do dia 18 à caminho a faculdade, estava não muito visível, mas repassava a mesma beleza. Mas, o mais espetacular que já vi foi hoje, quando estava chegando em casa, onde pude ver o arco-celeste completo. Quero dizer, ele estava visível por completo, para qualquer parte que olhasse eu podia vê-lo com suas cores bem nítidas, tornando o nublado muito mais belo. Essa simples, mas belíssima, aparição do arco-íris me fez lembrar e recordar minha infância, fase em que comçamos a aprender a sonhar, sonhar, sonhar...e sonhar!

E foi vendo e lembrando dos arcos-íris que me recordei o texto escrito por Miguel Falabella para a revista ISTOÉ(Miguel é colunista da revista). Sua coluna deste domingo teve como título "SONHAR NÃO CUSTA NADA". Falabella consegue usar as palavras para nos emocionar de maneira bem profunda, onde parece descobrir nossos mais profundos sentimentos e pensamentos. Miguel tem o dom de escrever sobre coisas que a maioria de nós sentimos, o que quero dizer é que ele escreve o que gostaríamos de escrever e dizer.

Mas voltando ao "sonhar" de Miguel...ele começa falando sobre um amigo que mora na Europa e que teve seus planos de viagens mudados devido ao vulcão da Islândia. Seu amigo que não vê há um bom tempo e que iriam se encontrar para abrandar as saudades, completando logo em seguida "não poderemos mais nos abraçar e lembrar como sonhávamos porque os laços mais fortes de uma geração de amigos são os sonhos compartilhados, sem dúvida alguma" A partir dessa fala, Miguel chama a atenção para as diferentes maneiras de sonhar das novas gerações, onde nos lembra que devido ao tempo correr mais rapidamente para essa geração, tem tornado os sonhos mais objetivos e lembra não existir mais tempo para os "sonhos-que-não-podem-ser", chamando atenção para o fato de ainda existirem pessoas que acreditam e não desistiram, digamos, de sonhar da maneira de antigamente.

No entanto, Miguel toca em algo que todos passamos, quer seja algum representante da nova geração quer seja um representante de uma geração anterior, ao falar dos sonhos abandonados e esquecidos que continuam dentro de nós, em algum lugar guardado lá no fundo de uma caixinha poeirada, mas que ainda tem algum resquício dentro de nós. Sonhos que abandonamos pelo caminho e que de alguma maneira, às vezes, tentamos revivê-los ou , até mesmo, resgatá-los. Afinal, Miguel lembra muito bem, "somos feitos de sonhos" e conclui, talvez como se quisesse fazer com que continuássemos acreditando, "aprendi que um sonho prematuro, com cuidado, desejo e afeto, pode sobreviver e tornar-se uma daquelas raras alegrias eternas" Mas Falabella sabe muito bem o mundo em que vivemos, que não permite a prática do "esporte" sonhar e que tem como palavra do momento "objetividade". Mas, como em todos os tempos, existem os rebeldes que não abrem mão de serem da maneira que são, ou seja, rebeldes sonhadores!

Ah, Miguel cita uma poetisa americana, Emily Dickinson, que por coincidência estou lendo uma antologia poética dela, e que entendi como sendo uma forma de demonstrar como continuar acreditando neste "esporte".

Emily diz:
"Nunca falei com Deus/Nunca fui até o céu/Para ir lá adivinho/Qual é o melhor caminho!" Bonitas palavras, né mesmo?


Uma vida de bons sonhos para todos! ;)

Boa quinta-feira!!!

bjs!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O mais novo filme sobre Robin Hood


Assisti hoje ao filme Robin Hood e digo que adorei o longa que tem na direção Ridley Scott e, como em Gladiador, tem como ator principal Russell Crowe. Crowe dá vida ao fora-da-lei que roubava dos ricos para dar aos pobres. Mas esse Robin Hood é diferente do interpretado por Kevin Costner no filme Robin Hood, O Príncipe do Ladrões de 1991(nossa como faz tempo esse filme) e é diferente pelo fato que no filme de Ridley Scott somos apresentados a lenda, antes da lenda existir. O que quero dizer? Bom, nesse filme entramos em contato em "como Robin Longstride(Crowe) se torna Robin Hood(Crowe)", ou seja, quem foi o homem antes da lenda.

É uma história que envolve o espectador, e envolve tanto que não conseguimos desviar os olhos da grande tela. Como em Gladiador, um dos clássicos de Scott, o filme começa com uma batalha, mas uma batalha entre Franceses e Ingleses, no Século XII. E antes dessa cena vemos outra em que aparecem ingleses roubando ingleses para poderem sobreviver, assim temos o contexto para o surgimento da lenda Robin Hood.

Robin integra o exército do Rei Ricardo Coração de Leão que é morto na batalha com os franceses. Robin, antes da morte do Rei, é feito prisioneiro por ser "honesto" demais ao responder um questionamento do Rei Ricardo. No lugar de Ricardo é nomeado o Rei John, seu irmão, que inicia uma cobrança absurda de impostos sobre seus súditos, que não gostam nada da forma como são tratados e partem para enfrentar o Rei. Neste ínterim o Rei Filipe da França investe em uma invasão da Inglaterra, pois acreditava que Godfrey, um traidor da coroa Inglesa, tivesse conseguido com suas cobranças dos impostos, posto que foi dado pelo próprio Rei John, dividir a Inglaterra. Mas Filipe desiste da invasão quando suas tropas são derrotadas ao desembarcarem na costa da Inglaterra.

E um filme de Robin Hood não seria o mesmo sem a presença de Marion, vivida pela espetacular atriz Cate Blanchett(atuou em filmes como O Curioso caso de Benjamin Button, Babel, Notas sobre um Escândalo, O custo da coragem) que interpreta essa mulher que se apaixona por Hood, uma mulher de fibra e decidida que não baixa a cabeça para os ditames do Rei e do Bispo.
Cate é possuidora de uma elegância singular e mesmo interpretando uma plebéia, ela empresta essa classe à sua personagem, sem perceber acredito, tornando sua atuação única e magnífica!

Fica a dica para quem quiser ver um excelente filme. É só ir ao cinema mais próximo da sua cidade ;)

Espero que gostem, assim como eu gostei. Ou melhor, adorei!

Boa terça-feira à todos!

Bjs!

domingo, 16 de maio de 2010

Um hobby relembra um filme


Eu tinha esquecido adoro ler e estudar sobre a Ufologia(uma entre tantas coisas que eu gosto). Talvez não tenha esquecido, apenas não tive muito tempo ultimamente para ler sobre o assunto. Mas foi lendo a revista de domingo(ISTOÉ), na sua reportagem com o título "SERIAM OS CÍRCULOS OBRAS DOS ETs?" que relembrei esta paixão. Na matéria consta relatos sobre um novo desenho que surgiu em uma plantação na Inglaterra que fez o assunto reacender o debate em torno do tema novamente.

E o que são os tão famosos "desenhos ou círculos" ou ainda "crop circle"(círculos desenhados em áreas de colheita)? Bom, são desenhos feitos em plantações, como já foi dito, em forma circulares e com proporções matemáticas perfeitas. O que intriga, nesses desenhos, é o fato que eles surgem do nada, ou seja, aparecem nas propriedades no dia seguinte. São perfeitos sim e não se sabe quem faz ou o que o faz.

Os crop circle começaram a aparecer em meados da década de 1970. Círculos que aparecem da noite para o dia que são considerados pelos Ufólogos(profissionais que se dedicam ao estudo da ufologia) mensagens enviadas por civilizações extraterrestres. A maioria das aparições aconteceram, e acontecem na Inglaterra, mas há registro em outras parte do mundo como Índia, por exemplo. No Brasil a primeira aparição dos círculos aconteceu no ano de 2008 e 2009, na pequena cidade de Ipuaçu(SC), que entrou na rota do turismo ufológico.

E eu, só pra relatar, desde pequenininha quando tive meu contato imediato com ET - O Extraterrestre(filme de Steven Spielberg) comecei a buscar informações sobre o tema, claro que com mais afinco a partir da minha adolescência. Bom, eu lembrei de um filme que fala justamente das aparições desses círculos, alguém lembrou também???

Respondendo, o nome o filme é Sinais ano 2002, dirigido por M. Night Shyamalan(o mesmo diretor de O Sexto sentido), o filme contou com atuação de Mel Gibson e Joaquin Phoenix. O longa traz a história do Graham Hess(Gibson) um pastor da sua região que ao ficar viúvo torna-se descrente de tudo e abandona a igreja também. Ele vive com seus dois filhos e seu irmão Merril(Phoenix). A família fica intrigada com o surgimento, em sua plantação na Pensilvânia, de gigantescos círculos. O filme ainda nos remete a um outro momento do cinema com o filme A Guerra dos Mundos(de 1953) a primeira versão do filme, uma vez que a segunda versão estrelada por Tom Cruise é de 2005. Pois bem, Sinais traz, depois de muita especulação no filme de quem poderia ter feito tais círculos, a possível invasão do planeta por seres de outros mundos. Fato que acontece, imagens de "homens verdes"(são verdes mesmo no filme rsrs) são mostradas pela TV, inclusive surge uma dessas imagens como sendo feita em uma festa de aniversário infantil no Brasil, no Rio Grande do Sul. Quando eu estava no cinema, aqui em Recife assistindo ao filme, ri muito. E ri mais ainda quando uma colega disse "eita, isso aconteceu mesmo. Eu vi um relato sobre isso" Acreditam que eu acreditei? Depois eu falei para o meu irmão que a amiga dele havia relatado que "tal fato" era verdadeiro e ele olhou pra ela e disse"tais doida é?" aí rimos todos.

Então, Ufologia é , digamos, um Hobby meu. Gosto de ler sim sobre o tema e me peguei hoje(domingo) lendo sobre o assunto que me fez relembrar também um filme que fala sobre o mesmo. Garanto que é um suspense dos bons e que vai prender a atenção de quem assistir.
Boa pedida para um dia de folga ou um fim de semana.

Fica a dica aí para uma ida a locadora ;)

Boa semana à todos!!!!

Bjs!

sábado, 15 de maio de 2010

"O sol nas bancas de revista me enche de alegria e preguiça quem lê tanta notícia, eu vou...""


E depois de um bom tempo sem post e afastada do meio tecnológico(não por minha vontade), cá estou de volta novamente. Então vamos direto ao poste de hoje, o primeiro do mês de maio. Há um tempinho que queria postar sobre esse documentário que vi faz mais ou menos um mês. E foi pensando sobre este filme percebi que não tinha postado um comentário sobre documentários, né mesmo? O documentário se chama O Sol - Caminhando contra o vento.
Bom, este em especial queria ver fazia tempo e foi graças a minha professora Ana Maria que leciona uma disciplina chamada Cultura e Identidade da América Latina(Séculos XIX e XX), onde estamos abordando e estudando os vários períodos ditatoriais nessa região, que pude ver.

Mas saiba que vou fazer diferente desta vez. Como? Assim, a professora nos solicitou, ao término de exibição do documentário na aula, que fizéssemos um comentário e destacássemos o que mais nos impressionou. Então, eu resolvi postar o meu comentário, que já foi entregue à professora, onde fica evidente que não escolhi um único momento do documentário, mas sim um conjunto de percepção e visualização que me tocaram fundo.

Ah, peço que não copiem, é patenteado hihihi...brincadeira, mas não fica bem copiar né? ;)

Segue abaixo o meu trabalho, espero que gostem:


O Sol – Caminhando contra o Vento

(comentário)

O Sol – Caminhando Contra o Vento, filme/documentário de Tetê Moraes e Martha Alencar, nos remete ao ano de 1967, ano de fundação do jornal-escola de nome homônimo ao título do documentário.

O Jornal foi idealizado pelo jornalista, poeta e artista plástico Reynaldo Jardim, que juntou profissionais e estudantes da área das Ciências Humanas dos cursos de História, Letras, Ciências Sociais e Comunicação, selecionados através de um concurso realizado para a contratação de 30 estagiários, que não sabiam, mas estavam adentrando em um veículo de comunicação que seria símbolo de uma época e de uma juventude.

O que chama mais a atenção, ao ver o documentário, são as feições das personalidades que participaram e estiveram presentes em suas palavras no jornal. Pessoas como o repórter “aluno” José Ribamar Bessa, que em suas falas nos deixa emocionados, pois ele fala com o coração de um período no qual acreditava poder mudar o mundo, como ele mesmo define. E é nesse momento que Ribamar vai delimitando o seu espaço para realizar sua mudança até chegar à sua sala de aula, onde ele mesmo diz que se pelo menos puder passar essa vontade para cada aluno, ou até mesmo para um aluno que seja, vai estar realizando seu desejo de mudar o planeta. José Ribamar, hoje em dia, é professor de jornalismo em uma Universidade de Manaus. Temos aí outro ponto interessante que o documentário nos traz, a apresentação das pessoas envolvidas neste projeto e o que cada uma está fazendo no momento atual, onde muitos ainda são jornalistas, escritores, mas onde outros trilharam caminhos distintos como entrar para o serviço público, por exemplo.

E o mais emocionante e que mais nos chama a atenção, analisando o documentário como um todo, foi a oportunidade de nos depararmos com imagens de fatos acontecidos no período que o jornal foi fundado, ou seja, pós-golpe de 1964, momento do AI-5, estudantes, intelectuais e artistas fazendo suas vozes serem ouvidas nas inúmeras passeatas que aconteceram pelo Rio de Janeiro, bem como pelo Brasil. Some a tudo isso os relatos das pessoas convidadas para participarem do documentário e que foram manchetes de notícias do jornal, como os cantores Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil, atores como Hugo Carvana, Ítala Nandi e Betty Farias, Gilberto Braga(autor da excelente minissérie Anos Rebeldos, que retrata justamente este momento da História do Brasil), bem como a presença de cineastas como Arnaldo Jabor, momentos em que falam onde estavam e como viveram aquele período da ditaduta. São relatos interessantíssimos e ouví-los é como se nos teletransportássemos para aquela década de 1960 e sentimos, atraves desses relatos e da imagens que são exibidas, toda a emoção que eles nos repassam.

Este documentário nos dá a oportunidade de voltar no tempo, sentir histórias de vidas e rever uma época do Brasil onde pessoas lutavam por ideais e pelo direito a ter direito. Como o simples direito de expressão de suas opiniões, que hoje nos é permitido graças à luta de pessoas como as retratadas neste filme e que merecem toda a nossa gratidão, bem como admiração.


E aí, que acharam?

Eu adorei o documentário e recomendo que vejam, pois podemos ver esse momento da História do Brasil pela ótica de inúmeras pessoas, pessoas que passaram e viveram esse momento. São acontecimentos que nos interessam e que vale muito conhecer.

Fica aí a dica!


Bom domingo!

Bjs!


P.S. Estava com saudades de escrever aqui!!!!! =)