terça-feira, 31 de maio de 2011

Viver o agora com as pessoas que nos encantam e são queridas

Já pararam para pensar no quão a vida é fugaz? No quão a vida passa rápido e ,às vezes, nem rápido ela passa, mas quem passa por nossa vida pode ser um "cometa"?
Pois é, um "cometa" acaba de passar por essa vida. Um cometa de um coração enorme e que tinha muitos planos e sonhos. Nunca o vi, mas nos falamos algumas vezes pelo famoso MSN. A princípio, era amigo do meu amigo, mas passamos a ser amigos desde o dia que fomos apresentados por este amigo em comum.

Ao desenvolver uma conversa, assim que conhecemos uma pessoa, peguntamos e somos questionado pelas mesmas curiosidade. Tudo começa com um: "como te chamas" ou então por um: muito prazer, fulano(a). Dando continuidade ao "bate papo" vamos nos encantando, ou não, com aquela determinada pessoa, né mesmo? Com este amigo e colega não foi diferente - tenho sorte por conhecer pessoas encantadoras - e foi um encanto falar com ele nos momentos que nos encontrávamos online. Conhecer alguém tão forte - pelos percalços que a vida colocou no seu caminho e ele conseguia seguir em frente - como por sua capacidade de sonhar - me relatou alguns dos seus sonhos e objetivos - que acredito iria conseguir realizá-los, caso sua permanencia aqui neste mundo não tivesse sido tão curta.

Nunca nos vimos, mas sabe quando conhecemos uma pessoa - mesmos que não seja cara a cara - e que a conversa flui normalmente? E foi assim, mesmo não tendo encontrado pessoalmente - apesar de inúmeras vezes termos falado, juntamente com nosso amigo em comum, de marcamos um encontro para conversar e tomar um drink e rir ao vivo das nossas falas engraçadíssimas - sabemos quando é bacana uma pessoa. E não marcamos devido aos compromissos e horários que não permitiam tal encontro.

Então, o que quero deixar aqui é que vale a pena perder um pouquinho de nosso tempo com o que realmente é mais importante: as pessoas que nós admiramos e que gostamos e que são nossos amigos.

Mesmo não tendo encontrado com esse amigo, nos conhecemos. E sei que um reencontro acontecerá, meu querido.
Ele está num local maravilhoso, sabemos.


E pessoal que ler esse singelo blog: vivam as pessoas. Mas vivam agora.

Bjs!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

"Um por todos e todos por um?"


Quando somos muito jovens criamos um ideal de amizade que ultrapassa a barreira da realidade. Na verdade, a realidade é que buscamos, desde pequenos, encontrar aquele "amigo do peito" que vai está apostos para ajudar - SEMPRE - naquele momento difícil e, porque não, participando e comemorando dos momentos felizes.

Será? Será que esses amigos perfeitos não foram construídos por nós mesmos? será que idealizamos tanto, mas tanto, que não percebemos que eles são seres humanos e como tal, como pertencente a esta espécie, possuem um alto grau de possibilidade em falhar e nos decepcionar? Aliás, existe amigo perfeito? Não. Claro que não.

Amigos não são super-heróis e não podem estar sempre a nossa disposição...será que alguém ainda acredita nisso? ou melhor, deseja essa disposição toda? Eu sei que não! Mas a questão é que não precisamos de 100% de presença diária nas nossas vidas dos escolhidos para "amigos do peito", mas que eles não nos deletem de suas vidas e nem nos esqueçam. Não queremos ser lembrados esporádicamente e nem ser a última opção de alguém.

Quando chegamos a ser a última opção daquele amigo que é a nossa primeira opção, quer dizer que nunca chegamos a ser a sua primeira opção. Quando enxergamos que quem é prioridade para nós não nos ver como sua prioridade, percebemos que essa amizade de verdade pode ser uma idealização apenas nossa. Pior, quando estamos felizes, esperamos que nossos amigos também sintam nossa alegria, né mesmo? Ciúme é normal, eu também sinto ciúmes dos meus amigos, mas eu sei discerni e enxergar a felicidade e ficar feliz por eles.
Espero que comigo seja da mesma forma e que respeitem minhas escolhas, espero também que eu esteja errada, mas sei que não estou. Eu vi e senti. Mas dá pra sobreviver, pois existe coisa muita mais importante e que preenche por completo o meu ser.

Então, vale apena continuar acreditando no sentimento de "amizade"? Ainda acho que sim, afinal de contas acredito desde que nasci.

Boa semana, pessoá!


Bjs!

domingo, 15 de maio de 2011

True Blood - E se os vampiros se revelassem para a humanidade?


Será que sua existência, juntamente com os seres humanos, seria semelhante ao cotidiano que acontece em True Blood? E o que seria True Blood? Eu respondo.
É simplesmente uma das melhores séries que assisti nos últimos tempos. A série é uma criação de Alan Ball que se baseou na série de livros: The Southem Vampire Misteries da americana Charlaine Harris.

A narrativa trouxe novidade, pelo menos para mim, pois não tenho conhecimento de algum programa televisivo que retrate o mito dos vampiros como sendo de conhecimento da humanidade. Como? A narrativa televisiva traz os vampiros para o convívio social, ou seja, é sabido - pelos humanos - da existência dessa "classe" na face da terra. Os vampiros se mostram à sociedade e dão a cara a tapa. Passam a exigir direitos ao redor do mundo e entram em atrito - na maioria das vezes sem partir para a agressão física - com entidades e instituições que não aceitam sua existência.
Assim como acontece com grupos de "minorias" existe o preconceito, principalmente por parte de uma determinada instituição religiosa de nome fictício que afirma serem abomináveis a classe dos vampiros.

Fictícia é também a cidade de Bon Temps, uma cidade pequena situada no Estado da Louisiana. A personagem principal é Sookie Stackhouse - encenada pela estonteante e excelente atriz Anna Paquin - uma garçonete telepata, sem preconceito e que acredita ser possível conviver pacificamente humanos e vampiros. Ela se apaixona pelo vampiro Bill Compton - encenado pelo ator Stephen Moyer. Mas a trama traz muito mais personagens instigantes e enigmáticos que são apresentados no decorrer de suas 3 temporadas. A série vai iniciar sua 4ª temporada em Junho de 2011 .

True Blood é o nome de uma bebida que imita o gosto do sangue humano para os vampiros. Imitar é um eufemismo para os vampiros, na verdade a bebida True Blood - de invenção japonesa - nem chegaria perto do suculento sangue humano ao paladar dos vampiros. Foi só a partir dessa invenção, como o seriado explica em sua 1ª temporada, que os vampiros se sentiram seguros para expor sua identidade e dizer ao mundo que eles não seriam apenas uma lenda, mas que sempre existiram.

Outro ponto muito interessante diz respeito a forma como os vampiros são transformados e os utensílios que traz perigo a sua existência, ou seja, o que causa a morte de um vampiro. Garanto que são muito criativos nesse quesito. Aliás, o seriado como um todo é um misto de criatividade e é muito bem feito.

Fica a dica para quem quiser assistir à uma série de qualidade e com boas histórias a cada episódio. Ah, a garantia de suspense e emoções são certas com True Blood. E para quem é apaixonado desde pequenininhos pelas histórias de vampiros, como eu sou, vai se deliciar com True Blood!

Espero que gostem tanto quanto eu estou amando!


Excelente semana à tod@s!


*Imagem: Poster com alguns dos personagens principais de True Blood.


Bjs!!!!!


terça-feira, 10 de maio de 2011

Rio - Animação e diversão


Apesar de ler que a animação Rio faz alusões e "perpetua clichês multiculturais", clichês com os quais o Brasil é conhecido no exterior, como exemplo, "mulatas de bunda grande, povo pouco afeito ao trabalho, carnaval extravagante, crianças pobres que não inspiram confiança". Mesmo vendo na telona tais clichês, não podemos deixar de apreciar a beleza da história contada, cantada e encantada que o diretor Carlos Saldanha - mesmo diretor da trilogia A ERA DO GELO - dirigiu.

O filme conta as aventuras da ararinha-azul Blu, que é tirada ainda bebê de seu habitat natural, pelas mãos de traficantes de animais silvestres e vendida para o exterior. Blu, quando bebê, vivia rodeado por uma bela floresta e por amigos cantantes como um Tucano e outros representantes da fauna brasileira. Após seu rapto, passa a viver em Minesota, nos Estados Unidos - local para onde é levado. Um lugar completamente diferente, com neve por todos os lados, quando inverno. Diferente também passa a ser a sua vida, Blu não sabe voar e vive com Linda - uma jovem dona de livraria. Sua vida é bastante confortável, tanto que ele esquece que não é um animal de estimação. Blu adora conforto, cama quentinha, comida nas mãos e é bastante inteligente, apesar de atrapalhado. Linda é abordada pelo ornitólogo Tulio que deseja acasalar Blu - o último macho da espécie - com Jade - última fêmea da espécie. Chegando ao Rio , em pleno carnaval carioca, Blu é rapitado, juntamente com Jade, mais uma vez, por traficantes de animais silvestres. Blu, muito diplomático, tenta obter a liberdade de volta através do diálogo, enquanto Jade - com sua vivência de ave da mata atlântica - tenta achar um meio de fuga mesmo.

Além dos personagens pricipais, temos a presença de criaturinhas muito engraçadas - como acontece em todo filme de animação - que viram amigos bastantes leais de Blu. Personagens como o Tucano Rafael, Pedro e Nico dois passarinhos hilários. Além deles vale chamar a atenção para a participação especialíssima de macacos saguis - bom, eu acredito que eram saguis, me corrijam se estiver errada. Macaquinhos engraçados, que "roubam" jóias dos turistas para festejarem em suas danças na floresta. Por que todo mundo acha que macaco rouba, hein? E outra coisa: seria este mais um clichê em cena? Afinal de contas, o mundo lá fora acredita que no Brasil vivemos em uma selva, em casas nas árvores e que macacos andam pelas nossas ruas no dia a dia.

Deixando os clichês de lado, outro personagem que merece destaque. Falo de Nigel - uma cracatua malévola demais. Nigel é tão ruim que é engraçado. Não sei se é possível isso, mas com Nigel é. Bom , ele persegue Blu e Jade após os dois conseguirem fugir do cativeiro. Uma coisa: Nigel é implacável, mas garante ótimas gargalhadas quando, como todo vilão, se dá mal.

Rio é um filme que garante diversão e entretenimento. Além de chamar a atenção, neste caso dos adultos, para o problema do tráfico de animais silvestres. Talvez este seja o grande ensinamento, na minha opinião, que Rio nos deixa. E o principal, trazer o assundo de forma divertida para os olhos dos nossos pequenininhos.

Rio é um bom filme tanto para crianças, como para adultos. O importante é que com clichê ou sem clichê, Rio é garantia certa de boas gargalhadas e muita diversão. Ah, e também um pouco de emoção. ;)


*Imagem: pequeno poster de Rio.


Excelente quarta-feira à tod@s!


Beijos!!!!!