sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Noite feliz ontem, hoje e sempre! =)


Quando somos crianças aprendemos a acreditar em um bom velhinho com roupas vermelhas, botas, gorro vermelho, barba e cabelos brancos que possui a expressão e o olhar mais doce de todo natal. Ele representa o espírito e a magia desta data.
Aprendemos também que neste dia - 25/12 - é uma data especial em que comemoramos o nascimento de Jesus, com sua bela mensagem de amor ao próximo.

Com o passar dos anos, a medida que vamos crescendo, acontece uma mudança em que a magia é trocada pelo consumismo da pós-modernidade. Para todos os lados que olhamos enxurradas de propagandas usam o natal para fisgar mais e mais gente. Tudo bem, natal e consumo combinam, podem dizer alguns. Não estou falando que é errado o "sair as compras", mas é que nos últimos anos a essência verdadeira dessa data tão especial tem sido perdida no caminho.

É ótimo presentear quem gostamos e amamos. E claro que as pessoas que amamos merecem sempre o melhor presente. Mas além do presente na sua forma material, acredito ser mais importante o presente que alenta e aquece a alma. Um abraço, um beijo, um "eu te amo", um "estou com saudades", um perdão, um reencontro, um volto logo...e porque não um "feliz natal" dito e vindo do fundo do coração e da alma. Pode parecer pouco, mas para quem o recebe, junto com um sorrido sincero, desperta os mais lindos e belos sentimentos de fraternidade.
Fraternidade! Uma palavra simples, mas que engloba muitos outros sentimentos como amizade, bondade, amor, carinho, felicidade, afeto, sinceridade...enfim, todos o bons sentimentos.

É noite de natal espero que aquela criança , que sempre esteve dentre de todos, renasça mais forte e que acredite sem questionamentos e dúvidas na beleza e magia do natal. Acredita simplesmente porque sabe que não precisa de provas para crer no que existe. Então, espero que esta criança seja reencontrada por aqueles que a deixaram de lado. E desejo também que os que a mantém dentro de si, nunca a percam e que sempre continuem acreditando.
Desejo ainda que o espírito de natal perdure por todo o ano que se aproxima e pelos próximos anos também!


FELIZ NATAL À TOD@S!!!!!!! =)

Feliz 2011 - Feliz novo ano à tod@s também! =)

Bjs!!!!!

domingo, 19 de dezembro de 2010

"Heathcliff, sou eu, Cathy, eu voltei para casa"


Estou aqui ouvindo uma linda canção de antigamente. E põe antigamente nisso, acredito da década de 1980. Chama-se Wuthering Heights (traduzindo: tempestuosas colinas), de composição(se não estou enganada) e voz de Kate Bush. Lembram dela? Nossa, fazia tempo que não ouvia sua linda voz peculiar.

E eis minha surpresa, dias atrás quando ouvia esta mesma canção com amigos, e percebi, pela tradução, que a letra falava de um certo Heathcliff. Quando criança não sabia nem o significado da letra somente agora, após tantos anos sem ouvir a canção, pude prestar pela primeira vez atenção na letra.

E sabem minha descoberta?

Heathcliff, é o mesmo Heathcliff do filme O MORRO DOS VENTOS UIVANTES. Filme que , por sua vez, foi adaptado da clássica obra literária homônima da escritora e poetisa inglesa Emily Brontë. Longa-metragem que tinha visto fazia um tempo bastante considerado, mas que ficou marcado em minha vida pela magnífica história que o cinema me apresentou. Quando comecei a assistir ao filme lembro, como se fosse hoje, que acretiva ser o mesmo chato e parado. Mas fui cativada pela narrativa que me envolveu e me transportou para os Morros dos ventos Uivantes e para a bela história de amor entre Heathcliff e Catherine ou, como canta Kate na sua música, entre Heathcliff e Cathy.

Heathcliff, um órfão cigano, é acolhido pelo Sr. Earnshaw, pai de Cathy e de Hindley. Hindley hostiliza Heathcliff desde sua chegada à família, que suporta todo sofrimento por amor a Cathy. Sofrimento que aumenta com a morte do Sr. Earnshaw que o protegia. Cathy, mesmo apaixonada por Heathcliff, casa-se com seu rico vizinho Edgar, pois ansiava por uma vida melhor. Esse casamento arruina a vida e as ilusões de Heathcliff que foge da casa e retorna dez anos depois, como um rico proprietário, para se vingar de todos que o humilharam.

O filme é de 1939 e foi dirigido por William Wyler. Tem nos papéis principais Laurence Olivier (Heathcliff) e Marle Oberon (Catherine Earnshaw). O longa concorreu a oito estatuetas do Oscar, mas ganhou apenas o prêmio de melhor fotografia. E a fotografia é realmente belíssima! Perdeu a maioria dos prêmios para ...E o vento levou, filme estrelado pela esposa de Laurence, a estonteante e maravilhosa Vivien Leigh. Agora, difícil realmente a decisão do júri da academia, pois são duas obras da cinematografia mundial que não dá pra definir qual seria melhor. Apesar de ser apaixonada pelo ...E o vento levou, O Morro dos ventos uivantes é uma obra que merecia a estatueta de melhor filme.

Não sei se o filme, O Morro dos ventos uivantes, é de fácil acesso. Mas se tiverem a oportunidade de ver e apreciar essa maravilha do cinema, não perderão tempo. O longa é em preto e branco - adoro filmes em preto e branco - e...é lindo!

E a música, podem questionar. Acertei?
Escutem e, com toda certeza, quem tem acima de 20 anos vai recordar sim da canção. Acredito que mesmo quem tenha uma faixa etária abaixo dos 20 anos pode ter escutado, em algum momento, da vida esta música: Wuthering Heights ( Kate Bush). E quando ouvimos e olhamos para a letra desta canção, para quem já viu o filme, a associação é imediata. Principalmente quando ela canta o refrão. Vou deixar uma parte desta música aqui. E ela diz:




Wuthering Heights
( Kate Bush)

Lá fora nas tempestuosas colinas
Nós giravamos e caíamos no gramado
Seu temperamento era como meu ciúmes
Ardente e ávido demais
Como pôde me abandonar
Quando eu mais precisei te possuir?
Eu te odiei, eu te amei também

Sonhos ruins à noite
Você me dizia que eu perderia a luta
Deixaria para trás minhas tempestuosas tempestuosas
Tempestuosas Colinas

Heathcliff, sou eu, Cathy, eu voltei para casa
Sinto tanto frio, deixe-me entrar por sua janela
Heathcliff, sou eu, Cathy, eu voltei para casa
Sinto tanto frio, deixe-me entrar por sua janela

Oh, aqui é escuro e solitário
Deste outro lado, longe de você.
Eu sinto tanta saudade, eu percebo que o destino
Fracassa sem você
Estou voltando amor, cruel Heathcliff
Meu sonho, meu único mestre

Há muito tempo eu vagueio pela noite
Estou voltando para o seu lado, para consertar isto
Estou voltando para casa, para minhas tempestuosas, tempestuosas
Tempestuosas Colinas

Heathcliff, sou eu, Cathy, eu voltei para casa
Sinto tanto frio, deixe-me entrar por sua janela
Heathcliff, sou eu, Cathy, eu voltei para casa
Sinto tanto frio, deixe-me entrar por sua janela
...


Se tiverem a oportunidade, escutem esta música e assistam ao filme.Vale muito e...é lindo! =)
ah, se quiserem, o clip da canção pode ser visualizado no youtube. clip antiqüíssimo rsrs


*Título do post: Letra de Kate Bush
*Imagem: Poster do filme de 1939

Excelente semana, pessoá!

Bjs!!!!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Um filme para muitas gargalhadas


Para quem quer ir ao cineam e dar altas gargalhadas o filme da hora é: MUITA CALMA NESSA HORA. Produção nacional com um elenco bem conhecido do grande público.Elenco que conta com a presença de Andréia Horta(interpreta Tia) Gianni Albertoni(no papel de Mari) , Fernando Souza ( como Aninha) e Débora Lamm (encena Estrella). Essas 4 mulheres arrasam em Búzios - RJ em busca apenas de diversão e novas experiências.

Tia pega seu noivo a traindo, Mari quer apenas relaxar sem nenhum homem por perto que atrapalhe seu descanso e Aninha - a melhor de todas na minha opinião - é a indecisão em pessoa. Ela é tão indecisa que pra não ter que decidir resolve, por exemplo, pedir um saquê e uma cerveja. É que é muito difícil pra ela decidir quais das duas bebidas ela quer beber. Pra completar o quarteto, entra em cena Estrella em busca do seu pai. A última notícia que sua Abuelita - interpretada por uma das melhores atrizes do Brasil Laura Cardoso) - relata é que seu pai estaria vivendo em Búzios. Estrella não pensa duas vezes e sai a procura dele.

Búzios nunca mais será o mesmo paraíso depois da passagem dessas quatro. Estejam preparados para muitas, mas muitas gargalhadas mesmo. O filme ainda conta com a presença de atores/humoristas como Leandro Hassum, Bruno Mazzeo, Lúcio Mauro Filho, a maravilhosa Maria Clara Gueiros, o humorista do momento na minha opinião Marcelo Adnet (do Comédia MTV e 15 minutos) entre outros.

Buba é outra personagem que adorei, interpretado por Luís Miranda. Conhecido por sua participação no programa Sob Nova Direção e em filmes como Carandiru, Buba(Luís) é uma drag queen maravilhosa e uma diva como toda drag queen deve ser. Sua aparição em cena sempre é garantia de risos. E risos altíssimos. Uma cena em particular - não vou dizer qual - não saiu de minha mente mesmo depois que a mesma tinha terminado. O que aconteceu? Continuei lembrando e rindo no cinema, claro. hahaha

Bom, fica aí a dica para quem quiser ir ver um filme light e divertido. Dica que estou repassando, pois só soube que o filme era divertido assim pela indicação de uma pessoa amiga e querida que me avisou. E Ítala, tô falando de tu aqui! Como te disse, via e-mail, adorei a dica e o filme também. VALEUS!!!!!

Vortando: Então, nada mais justo do que dividir com vocês aqui, e indicar também, essa diversão que o cinema trouxe pra gente. Afinal, cinema além de nos fazer refletir, trazer relatos de fatos históricos, passados e atuais para a telona, também pode nos fazer ri sem compromisso. Né verdade? Isso é o bom da sétima arte: seu ecletismo!


*Imagem: poster do filme!

Boas risadas e gargalhadas, pessoá!


Bjs!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Trinta anos sem John Lennon

"Dizem que eu sou louco por fazer o que faço"


Há exatos 30 anos John partiu. Naquele dia - 08/12/1980 - mundo perdia um de seus mais brilhantes músicos. Ele brilhava escrevendo falas como a que está na legenda da foto acima.

Lennon trazia para suas músicas indagações e afirmativas sobre coisas que o pertubavam ou que ele não concordava. A poesia que encontramos em suas músicas nos tocam até os dias de hoje. Como?!
Simples. Pelo menos para mim, não consigo ver imagens de um conflito bélico ou de intolerância que acontece no dia-a-dia e não lembrar de suas tão bem lindas palavras de Imagine: "Imagine não existir países/Não é difícil de fazê-lo/Nada pelo que matar ou morrer/E nenhuma religião também/Imagine todas as pessoas/Vivendo a vida em paz" E como ele mesmo fala no refrão: "Você pode dizer que sou um sonhador, mas não sou o único. Espero que um dia você junte-se a nós e o mundo será um só" E John realmente não estava só, pois muitos se "juntaram" em torno dessa letra. Não em torno dela, mas do seu significado. Digo, houve identificação e até hoje a canção é cantada e apreciada por muitos que como ele almejavam - e ainda buscam - um mundo sem diferenças, sem intolerância e sem conflitos. Um mundo onde a paz seja algo concreto a ser praticado e não um sonho distante.

Infelizmente, um homem que lutou tanto pela paz, veio a sucumbir por um ato de violência. Mas sua(S) mensagen(S) de paz e união, contidas em muitas de suas letras e músicas, continuam perpetuando e conquistando novos seguidores. Novas gerações que não conviveram com os The Beatles e nem quando ele iniciou sua carreira solo viraram seus fãs - eu sou uma dessas pessoas.

Não conheço todo seu repertório, mas sinto suas músicas e me identifico com o que ele escreveu. Quer seja uma mensagem de paz, que seja uma música mais introspectiva e questionadora de si mesmo.

Enfim, um dia para relembrar e ouvir Lennon com saudade. Saudade de um músico que se tivesse ainda entre nós com certeza nos teria presenteado com muito mais canções belas, simples e com lindas mensagens também. Mas ele continua e continuará a encantar mais e mais gerações com suas letras e canções. Afinal, a arte não morre jamais e as palavras de John Lennon irão continuar até sempre.


* A frase da legenda na foto de Lennon é de sua música Watching the wheels. Mais uma canção que adoro!

*Foto: John Lennon


Boa quinta-feira, pessoá!

Bjs!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

"A guerra é um vício"


Aproveitando que terminei a disciplina Crítica de Cinema, vou postar a última crítica solicitada pelo professor. O filme escolhido, como definiu o educador, ficaria a nosso gosto e eu optei por falar sobre o ganhador do Oscar deste ano. Estou falando do filme GUERRA AO TERROR. Como estou meio sem tempo, como vocês podem perceber pela pouca quantidade de posts aqui no blog, vou dividir o texto com meu queridos e queridas companheiros(as)(anônimos(as) e não-anônimos(as)) que acompanham este blog.

Espero que curtam e gostem do meu escrito. Ah, gostei da minha nota! Mas não vou falar sobre isso aqui, apenas dizer que aprendi bastante com a disciplina cursada neste semestre, que está chegando ao fim.




Segue o texto:


Guerra ao Terror

(crítica)

“A guerra é um vício”. Esta é uma afirmativa que o filme Guerra ao Terror traz logo no seu começo. Afirmação que o espectador compreende, no decorrer do longa, através dos passos do Sargento William James (Jeremy Renner).

Will chega para substituir outro sargento que, assim como ele, desarma bombas no Iraque. O cenário, como percebido, é a Bagdá pós-guerra. Uma capital imersa em problemas sociais, econômicos e, principalmente, políticos. Políticos porque grupos extremistas atacam a própria população para expressar todo seu ódio pela invasão e permanência das tropas norte-americanas em seu território.

Toda essa leitura da ira é percebida nas entrelinhas ou, em alguns momentos, no próprio filme que demonstra isso. Como? Quando, por exemplo, um carro em alta velocidade cruza o caminho do Sargento James, enquanto o mesmo caminhava em direção a uma provável bomba “enterrada” no chão de uma Avenida em Bagdá. O olhar do motorista, dentro do carro, e sua resistência em não atender ao “pedido” de James para retornar e sair da área de perigo, expressa sua raiva para com o Norte-Americano.

A descrição da cena acima não é o cerne do filme. A narrativa principal do longa-metragem está centrada nos problemas enfrentados pelos soldados quando em situação de guerra, como a constante presença da morte no dia-a-dia da companhia bravo – companhia da qual James participa juntamente com outro sargento e um soldado. Durante o filme há também uma contagem regressiva dos dias que faltam para que esta companhia termine sua missão. Essa representação da contagem para os dias que faltam, que chega até o último dia, pode-se dizer que tem como significado o renascimento e o poder continuar vivo.

O desejo e a fixação na morte são permanentes, principalmente na figura do soldado Owen Eldridge (Brian Geraghty) que está sempre em conflito consigo mesmo acreditando que irá morrer na próxima missão. O medo que Eldridge sente, e sua normal “paranóia” em relação a sua morte, representa a “paranóia” de milhares de soldados que passaram ou ainda se encontram em uma guerra.

Já para o “viciado” em guerra Will, a morte não é um problema, pois ele necessita da adrenalina que a guerra, e o desarmar das bombas, o faz sentir. O sentir-se bem nessa atividade é tão intenso para James que quando é dispensado, terminando sua missão e retornando para sua vida cotidiana de cuidar do telhado da casa, fazer compras com sua esposa e filho no supermercado e preparar o jantar são tarefas que não o satisfaz. É incrível a visualização desse tipo de reação, pois há sempre relatos sobre alguns homens que se sentem muito bem nos momentos de conflitos bélicos. Mas ver isso através da produção cinematográfica torna mais palpável tal declaração.

Kathryn Bigelow (diretora) busca trazer ao público esse tipo de reflexão. Reflexão representada na atuação de um ou outro personagem , mas que pode facilmente ser a de quem assiste ao filme. O espectador pode muito bem se colocar naquela situação de stress e pensar: que tipo de “personagem” eu seria? o soldado que teme a morte ou o sargento que parece gostar de brincar com ela? Talvez para gerar tal meditação a diretora tenha optado por não escalar um elenco com grandes estrelas do cinema, evitando assim ofuscar a mensagem do vício que ações bélicas podem despertar em um ser. Mas acima de tudo - com estrelas ou não - o filme mostra que a guerra é um horror para quem a vive e para quem a assiste.


Excelente restinho de sexta-feira!

Excelente fim de semana a tod@s!


Bjs!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1





Harry Potter e as Relíquias da Morte(Parte 1) é - na minha opinião - o melhor filme da cinesérie que teve seu iniciou há 10 anos.






Harry e seus fiéis amigos Ron e Hermione saem em busca das Horcruxes - objetos que contém pedaços da alma de Voldemort - O Lord das Trevas. Adaptado do sétimo, e último livro da saga Potteriana, o filme foi dividido em duas parte. A primeira - atualmente em exibição - chegou aos cinemas no último dia 19/11 e, a já aguardadíssima continuação, só chegará as telas cinematográficas em Julho de 2011. Segundo a Warner, o motivo para dividir o filme em duas partes foi porque o livro 7 traz detalhes importantíssimos que não poderiam ser contemplados em um longa de apenas 2 horas duração. Daí a necessidade de dividí-lo em dois para que se pudesse contemplar os mínimos detalhes que definem o fim da saga Potter. Mas não se iludam que aí tem questões mercadológicas em jogo, claro. Uma franquia como Harry é sinônimo de grande bilheteria.

Voltando ao filme:
O que mais chamou a atenção, logo no início do filme, foi a fotografia. A escuridão das cenas carregam também os "tempos difíceis" que ouvimos em Harry Potter e a Ordem da Fênix. No entanto, sobra um pouco de comédia(não tão acentuada como em outros) que surgem em cenas até tensas como a ida de Harry, Ron e Hermione que fazendo uso do feitiço Poção Polissuco(tipo de feitiço que transforma uma pessoa em uma outra), conseguem adentrar no Ministério da Magia. Ministério tomado pelos Comensais da Morte(espécie de soldado do mal) sob o comando de Voldemort.

A cada cena meu entusiasmo foi aumentando, pois visualizei as partes do livro que mais havia gostado e que queria ver no cinema. Os atores, assim como os personagens principais, estão amadurecidos. Daniel, Rupert e Emma serão para sempre Harry, Ron e Hermione, será difícil conseguir dissociar estes astros dos personagens. Os efeitos especiais, se compararmos com os outros filmes da saga, tiveram bem mais cuidado. Enfim, posso parecer meio suspeita para falar sobre Harry(sou fã mesmo), mas ainda consigo dividir e fazer uma análise crítica sobre esta obra. E mesmo minha paixão por esta história sendo imensa, digo que é o melhor longa da série. Garanto!


Por falar em atores..Daniel Radcliffe(Harry Potter) e Rupert Grint(Rony) cresceram não só em tamanho, mas como atores também. Deixei Emma Watson(Hermione) - uma das minha atrizes preferidas da nova geração de astros - por último. Por que? Pela sua atuação e seu crescimento como atriz. Atriz que nos promete grandes atuações no futuro. Vê-la em cena é um deleite!

Abrindo um parêntese:
Emma está belíssima! Isso é perceptível desde sua primeira aparição no filme. Ela se tornou uma mulher linda e muito competente na arte de atuar. Ela, mesmo uma mulher feita, não perdeu seu charmoso jeito menina de ser. Ela é, e está, linda!

Voltando:
Os três mosqueteiros(Harry, Ron e Hermione) saem, como já dito , a procura das Horcruxes. Encontram uma - vale lembrar que eles já haviam destruídos duas anteriormente: o diário de Tom Riddle(destruída por Harry) e o anel de Marvolo Gaunt(destruída por Dumbledore). E nessa primeira parte de Relíquias da Morte há a eliminação da terceira horcrux: o medalhão de Salazar Slytherin destruído por...não vou falar para não estragar o filme, caso alguém não tenha visto ou não tenha lido o livro.

E por falar em Relíquias da Morte , há uma explicação sobre isso. Contada através da história de 3 irmãos com a morte. E de como os "presentes" que ela(a morte) ofereceu a pedido dos irmãos - os presentes juntos - podem fazer quem detiver os objetos ter um poder supremo.
Poderia descrever mais cenas, mas é melhor não falar muito para não revelar segredos que só podem, e devem ser descobertos, na sala de cinema.

No entanto irei relatar uma que foi um verdadeiros deleite. De todas as cenas a mais lindinha - e que eu mais amei - é quando Hermione - assustada e preocupada com Ron por ele ter aparatado da cabana onde eles estavam, devido a uma discussão com Harry - começa a dançar com Potter. Ele vendo sua tristeza a retira para bailar e a música que toca é O CHILDREN, na voz de NICK CAVE. É bem engraçadinha a cena e... ela está linda. A letra diz, entre outras coisas:

"Ó filhos

Perdoa-nos agora para o que temos feito
Ele começou como um pouco de diversão
Aqui, tome estas, antes de fugir
As chaves para o gulag

Ó filhos
Levante sua voz, levante sua voz
Crianças
Alegrai-vos, alegrai-vos "

Há ainda algumas perdas. Personagens que todos adoram, mas que se vão. Não, não vou relatar nada sobre esta parte do enredo, mas é bom irem preparados porque são cenas um pouco tristes.

Enfim, Harry Potter e seus amigos cresceram. Ele, Ron E Hermione amadureceram, mas não perderam o que eles possuem de mais belo: a amizade. E por esta relação, e por serem grandes amigos, se unem para pela defesa disso e muito mais. E como os três mosqueteiros: são um por todos e todos por um!

*Imagens: a direita cena do filme e a esquerda o poster do mesmo.

Digo que assisti ao filme duas vezes. Mas ainda sinto vontade de rever :)

Boa sessão de cinema a todos!

Uma excelente semana!

Bjs!


sábado, 20 de novembro de 2010

Vicky Cristina Barcelona ...e Maria Elena, claro!


"Só um amor não realizado pode ser romântico". Esta é uma das falas que ouvimos no filme Vicky Cristina Barcelona. Vicky(Rebecca Hall) e Cristina(Scarlett Johansson - presença constante nos filmes de Allen) vão à Barcelona por motivos distintos. Enquanto Vicky vai em busca de pesquisa para o seu mestrado, Cristina vai a procura do que procura - redundante? não. Ela é a personificação da busca constante de si mesma, mas só sabe de uma coisa: o que não quer. Já Vicky é a personificação da praticidade. E, em uma noite, encontram com Juan Antonio(Javier Bardem) pintor e um homem bastante sensual como todo espanhol.

A cidade de Barcelona é o cenário para o desenrolar dessa história tão bem escrita e dirigido por Woody Allen. Allen torna palpável aos olhos a irracionalidade e maluquices do amor, com Vicky percebendo que este sentimento pode não ser tão prático e racional como pensava e Cristina acreditando ter encontrado o que procurava.

O filme todo é muito envolvente, mas se torna muito mais envolvente quando surge em cena Maria Elena - interpretada pela belíssima e maravilhosa atriz Penélope Cruz. Maria Elena é intensa. Tão intensa quanto sua paixão por Juan. Ela, assim como Juan, é uma artista. Pinta quadros que expressam todo seu interior carregado, apaixonado e inquieto. Só acalma sua inquietude quando passa a fazer parte da relação entre Juan e Cristina. Na verdade todos - Cristina, Juan e Maria Elena - vivem um momento produtivo e inspirador quando se relacionam e se apaixonam uns pelos outros.

A trilha sonora complementa a sensual narrativa com canções cantadas em espanhol e inglês. De todas as músicas, "Barcelona" na voz de Giulia e Los Tellarini, talvez seja que mais se encaixa filme. E a letra poderia muito bem ser considerada como parte escrita do roteiro.
O filme ainda tem algo interessante, e que vale ressaltar, a presença de um narrador em 3ª pessoa. Sempre que acontece uma mudança ou um acontecimento no enredo da trama o narrador aparece - enquanto a cena vai rolando e os personagens realizando suas tarefas normalmente - relatando o que determinado fato trouxe de conflito ou solução as vidas das personagens.

Vicky Cristina Barcelona é um filme que merece ser apreciado uma, duas, três...muitas vezes.

*Imagens: Poster do filme a esquerda e a direita algumas cenas do longa.

Fica a dica para uma sessão cinema em casa, pessoal!

Excelente domingo!

Bjs!

domingo, 14 de novembro de 2010

O início do aguardado final


Na próxima sexta-feira(19/11) chega a grande tela do cinema o aguardadíssimo Harry Potter e as Relíquias da Morte(Parte 1). Acompanho essa cinesérie, que tanto amo, desde seu início. Ao contrário de muitos, não comecei a gostar lendo os livros, mas assistindo aos filmes. Só li, até o presente dia, um dos sete livros publicados - que foi Harry Potter e o Enigma do Príncipe. E estou na metade do 7º livro(Relíquias da Morte). O que posso dizer é que a autora - J. K. Rowling - escreve divinamente bem. A mulher consegue prender nossa atenção desde a primeira página até a última palavra do livro.

E o cinema parece ter conseguido repassar a história HP(Harry Potter) divinamente bem para as telas. A adaptação do primeiro livro ao sexto da série - HP e a Pedra Filosofal até HP e O Enigma do Príncipe - foram excelentes. Apesar de ter havido discordâncias quanto ao terceiro livro adaptado - HP e o Prisioneiro de Azkaban - onde muitos fãs não ficaram satisfeitos. Mas esse é um dos problemas enfrentados quando se vai adaptar um livro para o cinema, principalmente um livro que é adorado por milhões de leitores ao redor do mundo. As reclamações pareciam iguais, ou seja, fãs que sentiram falta de um determinado trecho, cena ou acontecimento que o filme não retratou. Este é um dos problemas que acontece quando da adaptação de livros para o cinema. Mas que não quer dizer que o filme tenha sido ruim, afinal a bilheteria sempre foi bastante expressiva.

Bom fica aí a dica para que vocês anotem nas suas agendas cinematográficas o dia de estréia dessa cinesérie que encanta a milhares de fãs. Encanta quer seja um adolescente, quer seja um adulto. Afinal, Harry Potter é para todas as idades!
J. K. Rowling, a autora, com a história do bruxinho Harry Potter e seus amigos Hermione e Ron traz, não apenas uma história sobre magia e encantamento, mas principalmente uma história onde encontramos amizades, lealdade e companheirismo na sua forma mais sublime e pura.


*Imagem: Harry, Ron e Hermione em ação.

Bom filme, pessoá!

Excelente feriado!

Bjs!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

"Em um musical nada de horrível acontece"


O título desse post foi retirado da fala de Selma Jezková(Björk). Selma é uma imigrante Tcheca que vive nos estados Unidos com seu filho Gene(Vladica Kostic). Mora em um trailer alugado na propriedade do policial Bill(David Morse) e de sua esposa Linda(Clara Seymour), trabalha em uma fábrica de indústria metalúrgica com jornadas de trabalho pesadas. Lá, tem na sua fiel amiga Kathy(Catherine Deneuve - atuou no filme Indochina) um suporte e apoio que encanta aos olhos de quem vê.

A sinopse relatada acima é do espetacular filme Dançando no Escuro(direção Lars von Trier - mesmo diretor de Dogville). Um filme que retrata a história de Selma,como já dito, que sofre de uma doença hereditária degenerativa que culminará em uma cegueira. A sua ida para a América é em busca de cura para o seu filho. Para isso, economiza o que pode para a cirurgia de Gene.

Dançando no Escuro(Dancer in the Dark) é do gênero drama musical que traz a cantora islandesa Björk no papel principal da trama. Björk rouba a cena tocando o coração e despertando a emoção de quem assiste aos 141 minutos de filme. Sua Selma adora os musicais de Hollywood e, geralmente, enquanto trabalha na fábrica(ou onde quer que esteja) entra em seu mundo de sonhos e se desliga do mundo a sua volta. No entanto, para conseguir o "desligar-se" do mundo ela necessita ouvir barulhos, que podem ser da água escorrendo no rio ou das máquinas da fábrica. A explicação para isso vem em uma de suas falas, quando Selma é questionada do motivo do seu "sonhar" acordada, ela diz: "Quando estou trabalhando na fábrica e as máquinas fazem uns ritmo começo a sonhar, e tudo se torna música." O complemento dessa fala vem posteriormente em uma conversa com Bill, quando ele descobre sua doença e sua luta na busca pela cura do seu filho, questionando como ela consegue ser tão forte. E ela diz que ama os musicais pelo simples motivo que os filmes a faz sair da sua realidade difícil, assim ela consegue obter uns minutos de fuga da realidade que a cerca. A única reclamação dela sobre os musicais é que não gosta quando chegam ao fim, por isso sempre busca sair do cinema na penúltima cena. Assim, o filme e o lúdico permanecem com ela por mais tempo, pois não há final. Lindo, né?

O filme todo é de uma beleza inenarrável. Nos momentos em que Selma inicia suas canções e suas danças, a imagem repassada está imersa em um colorido suave. E as letras das músicas - por sinal, lindas - são correlatas ao momento em que a personagem se encontra na cena. O amor dela é tão grande pelos musicais que a mesma ensaia para um. Atuar em um musical é um sonho seu, sonho que não consegue realizar devido a sua doença e ao fato do roubo do dinheiro para cirurgia de Gene. Dinheiro que ela vinha economizando por um tempo considerado.(NÃO CONTAREI O DESENROLAR DO ENREDO PARA NÃO ESTRAGAR O FILME PARA QUEM NÃO VIU AINDA)

O que posso contar é que o filme é um dos melhores que já vi. Não sei se serei clara, mas a sensação que essa obra de arte faz sentir traz um misto de tristeza e encantamento. Explico como: quando perguntava para amigos que já haviam assistido ao filme, como era Dançando no Escuro, me falavam: "é belíssimo o filme. Mas nos deixa bastante triste no fim." Houve ainda relatos de amigos que saíram do filme muito tristes, mas ao mesmo tempo elogiando muito o longa. Afirmando ainda ser de uma beleza rara na cinematografia.

As músicas e a voz de Björk dão o tom do filme. Difícil eleger uma que seja mais bela, mas posso falar de uma que faz parte de uma das cenas que mais amei. Quando ela está caminhando, com Jeff(Peter Stormare), nos trilhos do trem e começam a cantar I've seen it all(eu já vi tudo). Vou postar a letra que traz um momento do filme onde temos uma visão muito introspectiva da personagem. A letra diz:



Eu já vi tudo, eu vi as árvores,
Eu vi as folhas de salgueiro dançando na brisa
Eu vi um homem ser morto por seu melhor amigo
E vidas que se acabaram antes de serem vividas
Eu vi o que eu era - eu sei o que eu serei
Eu vi tudo - não há nada mais para se ver

Você não viu elefantes, reis ou Peru!
Estou contente de dizer que tive um coisa melhor para fazer
E a China? Você viu a Grande Muralha?
Todas as muralhas são grandes, se o telhado não cair!

E o homem com quem você se casará?
A casa que você compartilhará?
Para ser franca, eu realmente não me importo...

Você nunca foi às Cataratas de Niagara?
Eu vi água, é água, isso é tudo...
A Torre Eiffel, o Empire State?
Meu pulso estava tão alto no meu primeiro encontro!
A mão de seu neto enquanto ele brinca com seu cabelo?
Para ser franca, eu realmente não me importo...

Eu vi tudo, eu vi a escuridão
Eu vi o brilho em uma pequena faísca.
Eu vi o que eu escolhi e eu vi o que eu preciso,
E isso é o bastante, querer mais seria ganância.
Eu vi o que eu era e eu sei o que eu serei
Eu vi tudo - não há mais nada para se ver

Você viu tudo e tudo viu você
Você sempre pode revisar na sua própria pequena tela
A luz e a escuridão, o grande e o pequeno
Apenas se lembre de que - você não precisa de mais nada
Você viu o que você era e sabe o que você será
Você viu tudo - não há mais nada para se ver



A título de esclarecimento, a canção acima é cantada pelos dois personagens: Selma e Jeff. Jeff questiona se ela tem problemas na visão e indaga - afirmando- que ela não enxerga. E Selma responde dizendo: "O que há para se enxergar?" A partir dessa fala tem inicio a música/diálogo entre os dois. Enquanto ela vai "falando" que já viu tudo, ele vai "perguntando" sobre coisas que ela ainda não viu. Como se mostrando que ainda há coisas belas para serem apreciadas e vistas por ela.

Enfim, é um filme belíssimo mesmo. Me encantou e emocionou bastante. O final é...é indescritível o tamanho da minha emoção naqueles momentos finais do filme. Digo uma coisa: não dá para segurar as lágrimas. Não mesmo.

Vejam Dançando no Escuro e se emocionem com uma das histórias, e filme, mais belas dos últimos tempos do cinema.

Para terminar o post vou deixar uma fala que surge no fim do longa-metragem:

"Dizem que é a última canção,
mas eles não nos conhecem
só será a última canção
se deixarmos que seja"

Ficaram sem entender a colocação acima?
Vejam o filme que entenderão =)


Boa quarta-feira a todos!

Bjs!



sábado, 6 de novembro de 2010

"This is the way that we live and love"


Hoje eu terminei de assistir a 6ª(e última) temporada de uma das séries que mais adoro: The L Word. Um seriado americano(do norte) que se passa na cidade de Los Angeles e mostra as vidas de um grupo de amigas lésbicas e bissexuais vivendo na Califórnia.

Vi todas as temporadas - da 1ª até a 6ª - e gostei de todas. Tirando a 4ª temporada que para mim foi meio paradinha, mas mesmo assim tem história. Então, essas mulheres vivem no bairro de West Hollywood e a série, como já dito, centra-se nas suas vidas e relacionamentos. Como a vida do casal Bette Porter(Jennifer Beals) diretora de uma galeria de arte - ficou muito conhecida quando atuou no filme Flashdance na década de 1980 - e Tina Kennard(Laurel Holloman) produtora cinematográfica. Digamos que a série teria este casal como o principal, Bette e Tina são perfeitas juntas e a química das duas atrizes faz surgir certos comentários se as mesmas não seriam realmente gays na vida real(sonho de muitas lésbicas em todas as partes). O seriado conta ainda com Jenny Schecter(Mia Kirshner) descobre sua sexualidade após mudar para Los Angeles com seu namorado , Dana Fairbanks(Erin Daniels) uma das minhas personagens preferidas, mas que sai logo na terceira temporada, a belíssima latina Carmem(Sarah Shahi), a irmã de Bette, Kit Porter(Pam Grier), querida por todas e em quem Bette encontrou suporte, Helena(Rachel Shelley) acolhida pelo grupo de amigas, mas que antes faz algumas burradas, Tasha(Rose Rollins) personagem militar que traz a questão sobre a forma como as forças armadas norte-americanas lidam com a homossexualidade e, temos também, Shane(Katherine Moenning) que arrebata corações e depois deixa-os destroçados e Alice(Leisha Hailey) outra personagem preferida. Alice é uma das mais engraçadas da série. Suas feições e atuações me levam a gargalhadas altíssimas. Adoro ela.

Bom, essas seriam as personagens principais da história, mas no decorrer das temporadas surgem outros personagens que auxiliam no desenvolvimento e amadurecimento das amizades e relacionamentos. A série também traz, em muitos episódios, temáticas como preconceito, homofobia, o direito a adoção por casais gays, a busca por direitos e conquistas da população LGBTT em Los Angeles...enfim, são enfoques que faz refletir e busca debater tais assuntos. Mostra também que mesmo na Califórnia, que possui leis mais abrangentes e que asseguram os direitos da população gay, existem barreiras para serem derrubadas, como o preconceito.

Enfim, fica dica de uma série - para quem quiser ver - que traz mulheres lindas, inteligentes, elegantes, educadas e charmosas.

Ah, pela maneira como terminou o último episódio da 6ª temporada, podemos ter um filme The L Word a caminho. Se bem que o filme, segundo algumas reportagens, pode realmente acontecer. Pois desde o final da 5ª temporada que tem o "zun zun zun" sobre a produção e filmagem do longa do seriado. As fãs e os fãs dessa série aguardam com muita ansiedade por isso, esperamos que realmente aconteça.

Espero que quem for assistir goste. Eu adorei e adoro essa série! =)



OBS:
Esclarecimentos sobre algumas curiosidades da série:

*O título (que, numa tradução livre, seria "A palavra com L"), refere-se tanto à palavra "amor" (love) quanto à palavra "lésbica" (lesbian), segundo a própria criadora da série Ilene Chaiken, como a uma série de outras que, em Inglês, se relacionam com o programa. Algumas são visíveis na sequência de abertura regular da primeira série, sendo as mais claras: "longing" (desejo), "lies" (mentiras), "laughter" (riso), "lesbian" (lésbica), "lust" (luxúria), "life" (vida) e Los Angeles (cidade onde a série decorre).

*Todas as outras (com exceção de Kit, que é seguramente heterossexual) são lésbicas e envolvem-se exclusivamente em relacionamentos com o mesmo sexo.

*A música de abertura é ótima e se chama The L Word Theme.

*Título do post: trecho da música de abertura da série. música muito boa de ouvir e dançar! =)

*Imagem: Uma parte das atrizes principais da série.


Excelente domingo a todos!

Bjs!

domingo, 31 de outubro de 2010

"Sim, a mulher pode"(Presidenta Dilma)


A festa da democracia brasileira acontece, mais uma vez, nesse dia 31/10/2010. A eleição do ano de 2010, para Presidência da República Federativa do Brasil, é histórica. Histórica, pois elegemos a primeira mulher Presidenta da nação!

Temos no poder uma mulher guerreira e que sempre lutou pela democracia. A presidente Dilma, em seu primeiro pronunciamento como Presidenta do Brasil, falou objetivamente reafirmando seu compromisso com o seu programa de governo. O seu lado objetivo, podemos ver no seu pronunciamento, não está dissociado do seu lado emotivo tendo, graças a Deus, uma Presidenta que não deixa de lado o emocional. E vimos esse seu lado quando a mesma falou e agradeceu ao nosso querido Presidente Lula, e ao povo brasileiro, pelo o voto e a confiança em seu governo.

Gostaria de citar algumas de suas falas no momento do seu pronunciamento :

A objetividade da nossa Presidenta
:
"serei presidente de todos os brasileiros e brasileiras, com elevado valor republicano, fazendo avançar a democracia"

"disse e repito, prefiro o barulho da imprensa livre do que o silencio das ditaduras"
"acompanharei pessoalmente todas as áreas essenciais do governo, com as quais me comprometi na campanha"

"disse na campanha que as crianças, os jovens, os deficientes, os desempregados, os idosos, teriam toda minha atenção, reafirmo isso"

A emoção da nossa Presidenta:

"agradeço com emoção o presidente Lula, pela honra do seu apoio e por ter o privilégio de conviver com ele"

"sei que um lider como o Lula nunca estará longe do seu povo e de cada um de nós"

"saberei honrar o legado de Lula, saberei levar adiante sua imensa obra, em nome da força do nosso povo"

"passada a eleição, agora é hora da união, convido a todos para uma ação efetiva em prol do futuro do Brasil"

Deixo aqui, nesse pequeno post, mas escrito com grande emoção a minha imensa felicidade por ter participado dessa festa da democracia brasileira. Um país que, a cada eleição, demonstra maturidade nas suas eleições. Digo maturidade pela maneira como se deu a eleição: tranqüila e em paz.

Deixo também minha felicidade por termos eleito, com o voto da grande maioria do povo brasileiro, a primeira mulher Presidenta do Brasil. E por termos eleito ainda uma, agora estadista, capaz e com toda visão de uma líder que vai governar para todos e todas!

Parabéns Presidenta Dilma Rousseff!!!!
Parabéns a nós, povo Brasileiro, por praticarmos nossa cidadania e o nosso direito ao voto!

Excelente feriadão a todos e excelente semana também!

Bjs!



sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Sobre o filme Nosso Lar


Há muito tempo que queria postar algo sobre a maior produção do cinema nacional até o momento, falo de Nosso Lar. E decidi postar o meu texto crítico sobre este filme, realizado recentemente como um dos 5 trabalhos para a disciplina de crítica de cinema que curso na faculdade.

A principio não iria postá-lo aqui, pois gosto de me inserir dentro dos meus textos aqui no blog. E, como vocês poderão perceber, o texto é mais objetivo do que subjetivo. No entanto pretendo retornar, posteriormente, com uma postagem mais subjetiva, ou seja, em que poderei expressar toda minha percepção pessoal a respeito desse filme que tanto me encantou e emocionou.

Bom, sem mais delongas, segue abaixo o meu trabalho:



Para onde vamos após a morte?

Essa é uma dentre tantas questões que o homem se faz desde sempre. E uma, dentre tantas possíveis “respostas”, pode ser vista nas telas dos cinemas desde o último dia 03/09 com a estréia do filme Nosso Lar. O título do filme é homônimo ao livro do qual foi adaptado e traz a história do espírito André Luiz (interpretado pelo ator Renato Prieto) que desencarna chegando a Colônia Nosso Lar, uma cidade espiritual onde os espíritos desencarnados buscam aprender e a trabalhar na preparação para uma nova reencarnação.

O longa, a todo momento, traz flashbacks e uma narração feita pelo “personagem” principal, em que o mesmo aparece em fases distintas da sua existência terrena. Mas as explicações não ficam apenas focadas na vida dele e sim perpassa por todo o “novo” mundo que estava sendo revelado ao desencarnado, como as explanações de locais no mundo espiritual como o Umbral. Não deixando assim, o espectador que não leu a obra se perder na narrativa.

Na verdade, todas as personagens têm em suas falas alguma elucidação sobre o porquê de tudo. Personagens como Lísias (vivido pelo ator Fernando Alves Pinto) que auxilia André trazendo respostas às dúvidas do “recém-chegado”. Há ainda a presença de atores que merecem destaque, como Ana Rosa (vivendo o papel de Laura, mãe de Lísias) e Paulo Goulart (dando vida ao ministro do “auxílio” Genésio) que trazem ensinamentos nas suas alocuções. Vale ressaltar que eles participaram também da obra Chico Xavier - O Filme, que trouxe no seu enredo o “gênero” espírita às telas. E o “gênero” espírita, ou “cinema espírita”, parece que vem agradando ao público. É só olhar para os números de duas produções anteriores à Nosso Lar: Bezerra de Menezes – O Diário de um Espírito (de Glauber Filho) que alcançou um contingente acima do esperado e o já citado Chico Xavier (de Daniel Filho) que levou aos cinemas 3,4 milhões de pessoas.

O filme (Nosso Lar) pode ser divido em dois momentos que estão ao mesmo tempo ligados entre si. Pois ao lado das explicações sobre a colônia caminha às explanações que apresentam os ensinamentos e as reflexões necessárias ao “personagem” André. Ensinamentos que podem perfeitamente ser “traduzidos” como os princípios da Doutrina Espírita, doutrina esta seguida por mais de 20 milhões de brasileiros. Mas, como bem frisa Wagner Assis (diretor e roteirista do longa) no Jornal Diário do Nordeste da cidade de Fortaleza – CE, o filme não visa doutrinar ninguém.

E parece que Wagner já sabia o que viria pelo caminho, pois alguns críticos - após assistirem às pré-estréias pelo Brasil - expressaram em suas críticas que o filme trazia essa “doutrinação”. No entanto, a resposta do público parece ser contrária ao olhar desses críticos, uma vez que os relatos da grande maioria dos espectadores estão voltados para a emoção e a aprendizagem que o filme trouxe. Ele, o público, em seus comentários, que podem ser acessados em sites e blogs, não estão se sentindo doutrinados, mas sim tocados pela história.

Essa aceitação e acolhimento do “cinema espírita” demonstra que o tema “vida após a morte” sempre foi algo que aguçou a curiosidade humana. Deste modo, retornando a pergunta que consta no início deste texto, fica claro que a mesma merece ser reformulada caso seja confeccionada pela perspectiva do filme Nosso Lar. Assim, a nova questão pode ser obtida através de uma das falas do espírito André Luiz, quando este se encontra já no mundo espiritual e questiona: “Alguma vez você imaginou vida, depois da vida?” E a resposta é encontrada no próprio longa-metragem, ou seja, a resposta é o próprio filme.


*Imagem: Pequena foto de uma das seqüências de cenas mais belas, para mim, do longa-metragem!

Bom fim de semana, pessoal!

Bjs!

P.S. O professor já corrigiu o trabalho, por isso estou postando.