sábado, 31 de julho de 2010

Autodescrição nos cinemas


Eu vi uma reportagem hoje, no Jornal Nacional, que me deixou muito feliz. Falava sobre uma sessão diferente em um cinema, onde deficientes visuais tinham seus direito à cultura e lazer reconhecidos.

O filme não poderia ser outro: Chico Xavier: O filme. Podem estar perguntando: como pode ser que uma pessoa com tal deficiência pode ir ao cinema e assistir à uma sessão? Mas podem sim e isso é maravilhoso! E digo como...

Autodescrição! Isso mesmo, a técnica utilizada é simples. O filme é rodado normalmente e é acrescentada à cada cena uma descrição da mesma...simples assim! Né perfeito?

Fiquei emocionada ao ver, no final da reportagem, um dos espectadores falar: com a descrição e a música consigo visualizar e imaginar a cena na minha mente. Lindo né? Lindo ver que a magia do cinema pode ultrapassar barreiras, pode ultrapassar a escuridão, pode trazer luz a tantas vidas. O mais interessante é que essa autodescrição não interfere na história contada através das imagens para outras pessoas que estejam vendo a mesma sessão. Confesso que ao ouvir o narrador descrevendo a cena, na reportagem exibida pelo jornal, me prendi a cena que estava sendo passada...a cena ficou muito mais bonita!

Essa conquista deve ser de todos e deve ser levada a todo e qualquer cidadão. Assim como merece destacar a campanha "Legenda Nacional" para deficientes auditivos...falarei sobre essa outra batalha no próximo post.

Não esqueçam: isso da autodescrição dos filmes não é um favor, mas um direito que está na constituição. O direito à cultura e ao lazer!

Bom domingo!

Bjs!

Um comentário:

  1. Tbm adorei passar a tarde contigo minha linda!! Ah, achei essa idéia fantástica!!!

    BJOS

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