
Eu vi uma reportagem hoje, no Jornal Nacional, que me deixou muito feliz. Falava sobre uma sessão diferente em um cinema, onde deficientes visuais tinham seus direito à cultura e lazer reconhecidos.
O filme não poderia ser outro: Chico Xavier: O filme. Podem estar perguntando: como pode ser que uma pessoa com tal deficiência pode ir ao cinema e assistir à uma sessão? Mas podem sim e isso é maravilhoso! E digo como...
Autodescrição! Isso mesmo, a técnica utilizada é simples. O filme é rodado normalmente e é acrescentada à cada cena uma descrição da mesma...simples assim! Né perfeito?
Fiquei emocionada ao ver, no final da reportagem, um dos espectadores falar: com a descrição e a música consigo visualizar e imaginar a cena na minha mente. Lindo né? Lindo ver que a magia do cinema pode ultrapassar barreiras, pode ultrapassar a escuridão, pode trazer luz a tantas vidas. O mais interessante é que essa autodescrição não interfere na história contada através das imagens para outras pessoas que estejam vendo a mesma sessão. Confesso que ao ouvir o narrador descrevendo a cena, na reportagem exibida pelo jornal, me prendi a cena que estava sendo passada...a cena ficou muito mais bonita!
Essa conquista deve ser de todos e deve ser levada a todo e qualquer cidadão. Assim como merece destacar a campanha "Legenda Nacional" para deficientes auditivos...falarei sobre essa outra batalha no próximo post.
Não esqueçam: isso da autodescrição dos filmes não é um favor, mas um direito que está na constituição. O direito à cultura e ao lazer!
Bom domingo!
Bjs!
Tbm adorei passar a tarde contigo minha linda!! Ah, achei essa idéia fantástica!!!
ResponderExcluirBJOS