Voltando com o cinema. Tempão sem falar na sétima arte, né mesmo? Mas não fui ver nenhuma superprodução recente da arte cinematográfica. Mesmo sem um tempinho pra ir ao cinema, resolvi me dar umas horas para ver um filme no DVD mesmo. O escolhido foi: (500) Dias com ela
"Não esperem ver um filme de amor" - essa é uma das falas do narrador, logo no início do filme. E realmente, durante os 95 minutos da produção, não vemos um filme de amor como os demais filmes do gênero nos já foram apresentados, por exemplo, Uma Linda Mulher. Somos apresentado a um rapaz, Tom(Joseph Gordon-Levitt) que trabalha em uma empresa que confecciona cartões comemorativos. Tom é o responsável por escrever aquelas frases de felicitações que todo cartão traz em momentos festivos...ou não.
Tom é um cara que acredita no "amor verdadeiro" e que para conhecê-lo só precisa da mãozinha do destino. Então, na cabeça dele, Summer(Zooey Deschanel) ter sido contratada para trabalhar no mesmo escritório que ele era coisa do destino. Mas tem uma diferença: Summer não acredita no amor. E para poder viver perto daquela que seria, na visão de Tom, a única capaz de fazê-lo feliz na vida passam a viver uma relação sem rotulação. Ou seja, sem definições básicas sobre a relação deles: namoro, amizade ou que quer que Summer e Tom a definam. Mas como tudo que é bom dura pouco e Summer, em um belo dia, dá um ponto final na "relação" sem denominação.
Ele fica arrasado e passa a reviver os dias que passou ao lado de Summer para tentar encontrar o momento em que teria começado a dar errado. Esse momento "reviver" de Tom nos é apresentado logo que o filme começa. Mas o diretor(Marc Webb) fez o "voltar ao passado" de forma bem interessante com os dias sendo mostrados de forma aleatória e não na ordem cronológica. Assim, vamos do dia 280 para o dia 190 ou 5 dos (500) Dias com Ela ou (500)Days of Summer.
No decorrer do filme Tom vai repassando por momentos de euforia e reflexões. No entanto, de todas as passagens que o longa traz a que mais achei legal foi quando ele, acreditando poder ter uma nova chance com Summer quando ela o convida para uma festa, cria toda uma expectativa em torno desse reencontro. O mais legal ainda é que no filme há uma divisão da tela em dois momentos: em um temos a "tela" expectativa em que Tom idealiza todo o momento da sua chegada, e da festa em si, com Summer sendo bastante carinhosa, atenciosa e só tendo olhos para ele. Na outra parte há a tela "realidade" acontecendo tudo contrário ao idealizado por Tom. A sensação de desilusão de Tom é repassada ao telespectador. Afinal, quem nunca idealizou algo???
No fim do filme o narrador - não vou contar o final, sem chance, relaxem - nos diz o que esse "voltar" e o "refletir" de Tom sobre toda sua idealização em relação ao amor e ao destino traz para ele. Tom muda e passa a ver a vida sobre uma nova ótica.
Querem saber qual a conclusão que ele chega?
Vejam o filme. Garanto que vocês irão adorar.
Bom domingo, pessoal.
Bjs!
muito bom o filme,vou assistir...gosto de filmes com reflexão...e pelo jeito ele nos ensina a voltar no tempo pra perceber onde erramos e tentar outra vez.....adorei....beijos Marcia
ResponderExcluirObrigada, Solange!
ResponderExcluirBjs!