Imagine all the people living life in peace.You may say i'm a dreamer, but I'm not the only one(John Lennon)
domingo, 31 de outubro de 2010
"Sim, a mulher pode"(Presidenta Dilma)
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Sobre o filme Nosso Lar
Para onde vamos após a morte?
Essa é uma dentre tantas questões que o homem se faz desde sempre. E uma, dentre tantas possíveis “respostas”, pode ser vista nas telas dos cinemas desde o último dia 03/09 com a estréia do filme Nosso Lar. O título do filme é homônimo ao livro do qual foi adaptado e traz a história do espírito André Luiz (interpretado pelo ator Renato Prieto) que desencarna chegando a Colônia Nosso Lar, uma cidade espiritual onde os espíritos desencarnados buscam aprender e a trabalhar na preparação para uma nova reencarnação.
O longa, a todo momento, traz flashbacks e uma narração feita pelo “personagem” principal, em que o mesmo aparece em fases distintas da sua existência terrena. Mas as explicações não ficam apenas focadas na vida dele e sim perpassa por todo o “novo” mundo que estava sendo revelado ao desencarnado, como as explanações de locais no mundo espiritual como o Umbral. Não deixando assim, o espectador que não leu a obra se perder na narrativa.
Na verdade, todas as personagens têm em suas falas alguma elucidação sobre o porquê de tudo. Personagens como Lísias (vivido pelo ator Fernando Alves Pinto) que auxilia André trazendo respostas às dúvidas do “recém-chegado”. Há ainda a presença de atores que merecem destaque, como Ana Rosa (vivendo o papel de Laura, mãe de Lísias) e Paulo Goulart (dando vida ao ministro do “auxílio” Genésio) que trazem ensinamentos nas suas alocuções. Vale ressaltar que eles participaram também da obra Chico Xavier - O Filme, que trouxe no seu enredo o “gênero” espírita às telas. E o “gênero” espírita, ou “cinema espírita”, parece que vem agradando ao público. É só olhar para os números de duas produções anteriores à Nosso Lar: Bezerra de Menezes – O Diário de um Espírito (de Glauber Filho) que alcançou um contingente acima do esperado e o já citado Chico Xavier (de Daniel Filho) que levou aos cinemas 3,4 milhões de pessoas.
O filme (Nosso Lar) pode ser divido em dois momentos que estão ao mesmo tempo ligados entre si. Pois ao lado das explicações sobre a colônia caminha às explanações que apresentam os ensinamentos e as reflexões necessárias ao “personagem” André. Ensinamentos que podem perfeitamente ser “traduzidos” como os princípios da Doutrina Espírita, doutrina esta seguida por mais de 20 milhões de brasileiros. Mas, como bem frisa Wagner Assis (diretor e roteirista do longa) no Jornal Diário do Nordeste da cidade de Fortaleza – CE, o filme não visa doutrinar ninguém.
E parece que Wagner já sabia o que viria pelo caminho, pois alguns críticos - após assistirem às pré-estréias pelo Brasil - expressaram em suas críticas que o filme trazia essa “doutrinação”. No entanto, a resposta do público parece ser contrária ao olhar desses críticos, uma vez que os relatos da grande maioria dos espectadores estão voltados para a emoção e a aprendizagem que o filme trouxe. Ele, o público, em seus comentários, que podem ser acessados em sites e blogs, não estão se sentindo doutrinados, mas sim tocados pela história.
Essa aceitação e acolhimento do “cinema espírita” demonstra que o tema “vida após a morte” sempre foi algo que aguçou a curiosidade humana. Deste modo, retornando a pergunta que consta no início deste texto, fica claro que a mesma merece ser reformulada caso seja confeccionada pela perspectiva do filme Nosso Lar. Assim, a nova questão pode ser obtida através de uma das falas do espírito André Luiz, quando este se encontra já no mundo espiritual e questiona: “Alguma vez você imaginou vida, depois da vida?” E a resposta é encontrada no próprio longa-metragem, ou seja, a resposta é o próprio filme.
*Imagem: Pequena foto de uma das seqüências de cenas mais belas, para mim, do longa-metragem!
Bom fim de semana, pessoal!
Bjs!
P.S. O professor já corrigiu o trabalho, por isso estou postando.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Let the sunshine in(Deixe o brilho do sol entrar)
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Apenas acreditem!
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Le petit Nicolas(O Pequeno Nicolau)
Mesmo sem muito tempo para postar aqui, cá estou para escrever sobre um filme que assisti no fim de Setembro. Esqueci completamente de comentá-lo aqui no blog, lembrando essa semana quando o indicava para uma pessoa amiga e querida.
O filme é O Pequeno Nicolau. Fui ao cinema pensando ser um filme normal, mas não. Me surpreendi com a beleza do longa. A produção é francesa que tem como personagem principal(Nicolau) bastante querido pelos Franceses. É uma obra que significa para as crianças francesas o que o Menino Maluquinho significa para as crianças brasileiras.
O meu "surpreender" está no fato que acreditava ser o filme chato. Mas aconteceu o contrário, o longa me encantou pela pureza e inocência expressa na tela. Ver crianças como sempre acreditei que devem ser - como crianças vivendo a beleza da ingenuidade infantil - foi realmente arrebatador.
A história é centrada em Nicolau, e seus amiguinhos, com imaginações bastantes férteis e muito engraçada. Em um belo dia um dos amigos da escola chega com a notícia que tinha chegado um irmãozinho. Os coleguinhas logo o intercalam perguntando como era a vida com a presença desse novo membro na família. A resposta do coleguinha foi de muita inocência e linda. A partir daí a imaginação de Nicolau alçou voos altíssimos, pois o amiguinho cita todos os passos que antecedem a chegada de um irmão, porém o que mais chama a atenção da mente fértil dos menino foi o fato da possibilidade de abandono do filho mais velho em uma floresta. Então, Nicolau chega em casa e começa a ver todos os passos relatados pelo colega acontecendo na sua residência. Uma das cenas mais engraçadas é quando seus pais decidem fazer um piquenique na floresta e Nicolau não sai do carro por motivo nenhum. Encurtando a história, o filme passa a ser focado nas buscas desse menininho tão puro, com a ajuda dos seus coleguinhas da escola, em conseguir se ""livrar" do seu possível futuro irmão mais novo.
O longa também traz outros personagens engraçados: o aluno "sabichão" que delata os amigos em sala de aula para agradar a professora. Tem uma cena engraçadíssima quando o aluno "sabidão" vai realizar o exame oftalmológico e um colega, quando o mesmo retira os óculos na fila para o exame, bate a mão na face dele. Tem o amigo comilão, um outro - que para mim é o mais engraçado e mais hilário de todos - falo de Clotário que vive no mundo dos sonhos e tem uma dificuldade de concentração em sala de aula. E é com ele que temos outra cena muito engraçada, quando o Ministro da Educação visita o colégio e resolve fazer uma pergunta. E ele escolhe quem? Clotário, claro. Todos entram em pânico na sala e a professora(bem engraçada também) tenta trocar pelo aluno mais aplicado. A pergunta é simples: Qual o rio que corta Paris? Resposta: Sena. Clotário faz todo um esforço para relembrar, enquanto todos na sala ficam apreensivos, mas eis que ele responde dando início a uma gritaria de alívio pelo acerto. Eu me acabei de ri nessa hora, pois o Ministro olha para a professora e pergunta: foi uma pergunta tão difícil assim? eu me desmanchei de ri na poltrona do cinema. É muito engraçada a cena. Perfeita!
Tá aí um filme que vale muito, mas muito mesmo ver.
Fica a dica e espero que vocês gostem tanto quanto eu gostei de assistir.
Boa sexta-feira, pessoá!
Bjs!