domingo, 31 de outubro de 2010

"Sim, a mulher pode"(Presidenta Dilma)


A festa da democracia brasileira acontece, mais uma vez, nesse dia 31/10/2010. A eleição do ano de 2010, para Presidência da República Federativa do Brasil, é histórica. Histórica, pois elegemos a primeira mulher Presidenta da nação!

Temos no poder uma mulher guerreira e que sempre lutou pela democracia. A presidente Dilma, em seu primeiro pronunciamento como Presidenta do Brasil, falou objetivamente reafirmando seu compromisso com o seu programa de governo. O seu lado objetivo, podemos ver no seu pronunciamento, não está dissociado do seu lado emotivo tendo, graças a Deus, uma Presidenta que não deixa de lado o emocional. E vimos esse seu lado quando a mesma falou e agradeceu ao nosso querido Presidente Lula, e ao povo brasileiro, pelo o voto e a confiança em seu governo.

Gostaria de citar algumas de suas falas no momento do seu pronunciamento :

A objetividade da nossa Presidenta
:
"serei presidente de todos os brasileiros e brasileiras, com elevado valor republicano, fazendo avançar a democracia"

"disse e repito, prefiro o barulho da imprensa livre do que o silencio das ditaduras"
"acompanharei pessoalmente todas as áreas essenciais do governo, com as quais me comprometi na campanha"

"disse na campanha que as crianças, os jovens, os deficientes, os desempregados, os idosos, teriam toda minha atenção, reafirmo isso"

A emoção da nossa Presidenta:

"agradeço com emoção o presidente Lula, pela honra do seu apoio e por ter o privilégio de conviver com ele"

"sei que um lider como o Lula nunca estará longe do seu povo e de cada um de nós"

"saberei honrar o legado de Lula, saberei levar adiante sua imensa obra, em nome da força do nosso povo"

"passada a eleição, agora é hora da união, convido a todos para uma ação efetiva em prol do futuro do Brasil"

Deixo aqui, nesse pequeno post, mas escrito com grande emoção a minha imensa felicidade por ter participado dessa festa da democracia brasileira. Um país que, a cada eleição, demonstra maturidade nas suas eleições. Digo maturidade pela maneira como se deu a eleição: tranqüila e em paz.

Deixo também minha felicidade por termos eleito, com o voto da grande maioria do povo brasileiro, a primeira mulher Presidenta do Brasil. E por termos eleito ainda uma, agora estadista, capaz e com toda visão de uma líder que vai governar para todos e todas!

Parabéns Presidenta Dilma Rousseff!!!!
Parabéns a nós, povo Brasileiro, por praticarmos nossa cidadania e o nosso direito ao voto!

Excelente feriadão a todos e excelente semana também!

Bjs!



sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Sobre o filme Nosso Lar


Há muito tempo que queria postar algo sobre a maior produção do cinema nacional até o momento, falo de Nosso Lar. E decidi postar o meu texto crítico sobre este filme, realizado recentemente como um dos 5 trabalhos para a disciplina de crítica de cinema que curso na faculdade.

A principio não iria postá-lo aqui, pois gosto de me inserir dentro dos meus textos aqui no blog. E, como vocês poderão perceber, o texto é mais objetivo do que subjetivo. No entanto pretendo retornar, posteriormente, com uma postagem mais subjetiva, ou seja, em que poderei expressar toda minha percepção pessoal a respeito desse filme que tanto me encantou e emocionou.

Bom, sem mais delongas, segue abaixo o meu trabalho:



Para onde vamos após a morte?

Essa é uma dentre tantas questões que o homem se faz desde sempre. E uma, dentre tantas possíveis “respostas”, pode ser vista nas telas dos cinemas desde o último dia 03/09 com a estréia do filme Nosso Lar. O título do filme é homônimo ao livro do qual foi adaptado e traz a história do espírito André Luiz (interpretado pelo ator Renato Prieto) que desencarna chegando a Colônia Nosso Lar, uma cidade espiritual onde os espíritos desencarnados buscam aprender e a trabalhar na preparação para uma nova reencarnação.

O longa, a todo momento, traz flashbacks e uma narração feita pelo “personagem” principal, em que o mesmo aparece em fases distintas da sua existência terrena. Mas as explicações não ficam apenas focadas na vida dele e sim perpassa por todo o “novo” mundo que estava sendo revelado ao desencarnado, como as explanações de locais no mundo espiritual como o Umbral. Não deixando assim, o espectador que não leu a obra se perder na narrativa.

Na verdade, todas as personagens têm em suas falas alguma elucidação sobre o porquê de tudo. Personagens como Lísias (vivido pelo ator Fernando Alves Pinto) que auxilia André trazendo respostas às dúvidas do “recém-chegado”. Há ainda a presença de atores que merecem destaque, como Ana Rosa (vivendo o papel de Laura, mãe de Lísias) e Paulo Goulart (dando vida ao ministro do “auxílio” Genésio) que trazem ensinamentos nas suas alocuções. Vale ressaltar que eles participaram também da obra Chico Xavier - O Filme, que trouxe no seu enredo o “gênero” espírita às telas. E o “gênero” espírita, ou “cinema espírita”, parece que vem agradando ao público. É só olhar para os números de duas produções anteriores à Nosso Lar: Bezerra de Menezes – O Diário de um Espírito (de Glauber Filho) que alcançou um contingente acima do esperado e o já citado Chico Xavier (de Daniel Filho) que levou aos cinemas 3,4 milhões de pessoas.

O filme (Nosso Lar) pode ser divido em dois momentos que estão ao mesmo tempo ligados entre si. Pois ao lado das explicações sobre a colônia caminha às explanações que apresentam os ensinamentos e as reflexões necessárias ao “personagem” André. Ensinamentos que podem perfeitamente ser “traduzidos” como os princípios da Doutrina Espírita, doutrina esta seguida por mais de 20 milhões de brasileiros. Mas, como bem frisa Wagner Assis (diretor e roteirista do longa) no Jornal Diário do Nordeste da cidade de Fortaleza – CE, o filme não visa doutrinar ninguém.

E parece que Wagner já sabia o que viria pelo caminho, pois alguns críticos - após assistirem às pré-estréias pelo Brasil - expressaram em suas críticas que o filme trazia essa “doutrinação”. No entanto, a resposta do público parece ser contrária ao olhar desses críticos, uma vez que os relatos da grande maioria dos espectadores estão voltados para a emoção e a aprendizagem que o filme trouxe. Ele, o público, em seus comentários, que podem ser acessados em sites e blogs, não estão se sentindo doutrinados, mas sim tocados pela história.

Essa aceitação e acolhimento do “cinema espírita” demonstra que o tema “vida após a morte” sempre foi algo que aguçou a curiosidade humana. Deste modo, retornando a pergunta que consta no início deste texto, fica claro que a mesma merece ser reformulada caso seja confeccionada pela perspectiva do filme Nosso Lar. Assim, a nova questão pode ser obtida através de uma das falas do espírito André Luiz, quando este se encontra já no mundo espiritual e questiona: “Alguma vez você imaginou vida, depois da vida?” E a resposta é encontrada no próprio longa-metragem, ou seja, a resposta é o próprio filme.


*Imagem: Pequena foto de uma das seqüências de cenas mais belas, para mim, do longa-metragem!

Bom fim de semana, pessoal!

Bjs!

P.S. O professor já corrigiu o trabalho, por isso estou postando.




segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Let the sunshine in(Deixe o brilho do sol entrar)


Revi um filme que fazia um tempo considerado que não assistia. Falo de HAIR. Musical, inspirado no espetáculo homônimo da Broadway, que chegou ao cinema em final da década de 70. É um filme do ano de 1979.

Foi meu primeiro contato com um filme musical e me arrebatou de imediato. Meu contato inicial foi, primeiramente, com o LP do filme - meu irmão tem até hoje esse disco. Ao ouvir "Aquarius",uma das músicas mais conhecidas do longa, o vinil não parou mais de tocar aqui em casa. A vontade de ver o filme apareceu imediatamente, mas a internet ainda não existia para facilitar a vida. Mas existia a televisão e eis que um dia vejo o anúncio que "Hair" passaria na TV. E eu consegui ver. Foi um deleite ouvir todas as músicas que tem no LP e vê-las inseridas com as imagens do longa.

A identificação com Hair é sempre reconfirmada a cada revisitada que faço ao filme. E as músicas auxiliam nessa identificação, é só parar para analisar as letras. Temos críticas a sociedade e toda sua forma atrasada de ser, bem como uma crítica ferrenha a guerra. Nesse caso a guerra no Vietnã.

Para mim é difícil escolher um única cena que mais gosto, mas posso escolher duas: A primeira cena, onde temos a chegada de Claude(John Savage) à Nova York deslumbrado com o Central Park. Central Park que, nesta mesma cena, é o palco dos bailarinos do filme que dançam ao som de "Aquarius". Quem consegue ficar parado sem ao menos mexer os pés na hora que esta canção começa a tocar? Eu não consigo! É boa demais a música. Ah, a outra cena de que mais gosto é quando Claude, juntamente com um grupo de hippies composto por Berger(Treat Williams) vai à um almoço na casa de Sheila(Beverly D'Angelo). Claude se apaixona por ela assim que chega de Oklahoma à cidade de Nova York. A música e a encenação de Berger são simplesmente perfeitas. A interpretação de Treat, nesta cena, é o ápice do filme para mim. Talvez seja a cena da qual eu mais goste.


Hair tem muito mais, basta apenas ir até a locadora mais próxima e descobrir o universo musical deste filme!

Fica aí a dica para quem não viu Hair. E para quem já viu, rever o filme sempre. Vale a pena sempre ver e revisitar esta obra-prima do cinema.Afinal, o filme traz explicitamente que Paz e Amor nunca é demais. ;)


*O título do post é um dos títulos de uma das músicas de Hair.

Excelente semana à todos!

Bjs!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Apenas acreditem!


Uma pergunta:
Celine Dion, vocês gostam?

Eu adoro, mas não conheço o seu repertório musical todo. No entanto, meu amigo Marquinhos o conhece bem. Em conversa, agora a pouco, pelo msn ele me enviou a letra de uma música linda. Cantada por Celine e o quarteto musical, composto por 4 rapazes, chamado IL Divo. Homens de vozes belíssimas, assim como Celine. Deles nunca tinha ouvido falar, então pesquisei agora na net e pude conhecer um pouco da história do quarteto de pop-ópera, que regravou e cantou com outros astros da música internacional como Toni Braxton e a estonteante Barbra Streisand. Já me encantou esse quarteto.

Bom, voltando a música. Se chama I Believe in You e, como disse acima, Marquinhos me apresentou essa canção belíssima. Resolvi dividi com vocês a letra da música. É linda! Se quiserem ouvir é muito bom. As vozes deles e dela são perfeitas juntas!


Letra:

Eu acredito em você

Solitário
O caminho que você escolheu
Uma estrada inquieta
Sem volta
Um dia você
Encontrará sua luz novamente
Você não sabe?
Não desista
Seja forte

Siga o seu coração
Deixe o seu amor guiar na escuridão
De volta para um lugar que você já conhecia
Eu acredito, acredito, acredito
Em você
Siga seus sonhos
Seja você mesmo, um anjo de bondade
Não há nada que você não possa fazer
Eu acredito, acredito, acredito
Em você

Sozinho,
Você segue sozinho
Coração aberto
Para o universo
Prossiga a sua busca
Sem olhar para trás
Não espere
Que o dia
Chegue

Siga a sua estrela
Vá até onde os seus sonhos te levam
Um dia você vai tocar
Se você acreditar, acreditar, acreditar
Em você
Siga a sua luz
Não deixe a chama se desgastar
Dentro da lembrança...
Que eu acredito, acredito, acredito
Em você

Algum dia eu encontrarei você,
Algum dia você me encontrará também
E quando eu te abraçar,
Saberei que é verdade!

(Celine Dion e IL Divo)


Queria deixar essa letra para que todos que forem ler esse post sintam o "Eu Acredito" que esses cantores repassam nessa canção. Afinal, é uma letra que inspira. Né mesmo?
Então, escutem a música que vocês irão sentir o quão bela ela é nas vozes do "quarteto fantástico" do IL Divo juntamente com a voz de Celine Dion. Ah, eles cantam em inglês e Celine entra com o seu belo Francês. Depois há uma junção das vozes cantando em inglês e francês. Lindo, lindo, lindo!

Excelente fim de semana a todos!

Bjs!





quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Le petit Nicolas(O Pequeno Nicolau)


Mesmo sem muito tempo para postar aqui, cá estou para escrever sobre um filme que assisti no fim de Setembro. Esqueci completamente de comentá-lo aqui no blog, lembrando essa semana quando o indicava para uma pessoa amiga e querida.

O filme é O Pequeno Nicolau. Fui ao cinema pensando ser um filme normal, mas não. Me surpreendi com a beleza do longa. A produção é francesa que tem como personagem principal(Nicolau) bastante querido pelos Franceses. É uma obra que significa para as crianças francesas o que o Menino Maluquinho significa para as crianças brasileiras.

O meu "surpreender" está no fato que acreditava ser o filme chato. Mas aconteceu o contrário, o longa me encantou pela pureza e inocência expressa na tela. Ver crianças como sempre acreditei que devem ser - como crianças vivendo a beleza da ingenuidade infantil - foi realmente arrebatador.

A história é centrada em Nicolau, e seus amiguinhos, com imaginações bastantes férteis e muito engraçada. Em um belo dia um dos amigos da escola chega com a notícia que tinha chegado um irmãozinho. Os coleguinhas logo o intercalam perguntando como era a vida com a presença desse novo membro na família. A resposta do coleguinha foi de muita inocência e linda. A partir daí a imaginação de Nicolau alçou voos altíssimos, pois o amiguinho cita todos os passos que antecedem a chegada de um irmão, porém o que mais chama a atenção da mente fértil dos menino foi o fato da possibilidade de abandono do filho mais velho em uma floresta. Então, Nicolau chega em casa e começa a ver todos os passos relatados pelo colega acontecendo na sua residência. Uma das cenas mais engraçadas é quando seus pais decidem fazer um piquenique na floresta e Nicolau não sai do carro por motivo nenhum. Encurtando a história, o filme passa a ser focado nas buscas desse menininho tão puro, com a ajuda dos seus coleguinhas da escola, em conseguir se ""livrar" do seu possível futuro irmão mais novo.

O longa também traz outros personagens engraçados: o aluno "sabichão" que delata os amigos em sala de aula para agradar a professora. Tem uma cena engraçadíssima quando o aluno "sabidão" vai realizar o exame oftalmológico e um colega, quando o mesmo retira os óculos na fila para o exame, bate a mão na face dele. Tem o amigo comilão, um outro - que para mim é o mais engraçado e mais hilário de todos - falo de Clotário que vive no mundo dos sonhos e tem uma dificuldade de concentração em sala de aula. E é com ele que temos outra cena muito engraçada, quando o Ministro da Educação visita o colégio e resolve fazer uma pergunta. E ele escolhe quem? Clotário, claro. Todos entram em pânico na sala e a professora(bem engraçada também) tenta trocar pelo aluno mais aplicado. A pergunta é simples: Qual o rio que corta Paris? Resposta: Sena. Clotário faz todo um esforço para relembrar, enquanto todos na sala ficam apreensivos, mas eis que ele responde dando início a uma gritaria de alívio pelo acerto. Eu me acabei de ri nessa hora, pois o Ministro olha para a professora e pergunta: foi uma pergunta tão difícil assim? eu me desmanchei de ri na poltrona do cinema. É muito engraçada a cena. Perfeita!

Tá aí um filme que vale muito, mas muito mesmo ver.

Fica a dica e espero que vocês gostem tanto quanto eu gostei de assistir.

Boa sexta-feira, pessoá!


Bjs!

sábado, 16 de outubro de 2010

(500) Dias com Ela


Voltando com o cinema. Tempão sem falar na sétima arte, né mesmo? Mas não fui ver nenhuma superprodução recente da arte cinematográfica. Mesmo sem um tempinho pra ir ao cinema, resolvi me dar umas horas para ver um filme no DVD mesmo. O escolhido foi: (500) Dias com ela

"Não esperem ver um filme de amor" - essa é uma das falas do narrador, logo no início do filme. E realmente, durante os 95 minutos da produção, não vemos um filme de amor como os demais filmes do gênero nos já foram apresentados, por exemplo, Uma Linda Mulher. Somos apresentado a um rapaz, Tom(Joseph Gordon-Levitt) que trabalha em uma empresa que confecciona cartões comemorativos. Tom é o responsável por escrever aquelas frases de felicitações que todo cartão traz em momentos festivos...ou não.

Tom é um cara que acredita no "amor verdadeiro" e que para conhecê-lo só precisa da mãozinha do destino. Então, na cabeça dele, Summer(Zooey Deschanel) ter sido contratada para trabalhar no mesmo escritório que ele era coisa do destino. Mas tem uma diferença: Summer não acredita no amor. E para poder viver perto daquela que seria, na visão de Tom, a única capaz de fazê-lo feliz na vida passam a viver uma relação sem rotulação. Ou seja, sem definições básicas sobre a relação deles: namoro, amizade ou que quer que Summer e Tom a definam. Mas como tudo que é bom dura pouco e Summer, em um belo dia, dá um ponto final na "relação" sem denominação.

Ele fica arrasado e passa a reviver os dias que passou ao lado de Summer para tentar encontrar o momento em que teria começado a dar errado. Esse momento "reviver" de Tom nos é apresentado logo que o filme começa. Mas o diretor(Marc Webb) fez o "voltar ao passado" de forma bem interessante com os dias sendo mostrados de forma aleatória e não na ordem cronológica. Assim, vamos do dia 280 para o dia 190 ou 5 dos (500) Dias com Ela ou (500)Days of Summer.

No decorrer do filme Tom vai repassando por momentos de euforia e reflexões. No entanto, de todas as passagens que o longa traz a que mais achei legal foi quando ele, acreditando poder ter uma nova chance com Summer quando ela o convida para uma festa, cria toda uma expectativa em torno desse reencontro. O mais legal ainda é que no filme há uma divisão da tela em dois momentos: em um temos a "tela" expectativa em que Tom idealiza todo o momento da sua chegada, e da festa em si, com Summer sendo bastante carinhosa, atenciosa e só tendo olhos para ele. Na outra parte há a tela "realidade" acontecendo tudo contrário ao idealizado por Tom. A sensação de desilusão de Tom é repassada ao telespectador. Afinal, quem nunca idealizou algo???

No fim do filme o narrador - não vou contar o final, sem chance, relaxem - nos diz o que esse "voltar" e o "refletir" de Tom sobre toda sua idealização em relação ao amor e ao destino traz para ele. Tom muda e passa a ver a vida sobre uma nova ótica.

Querem saber qual a conclusão que ele chega?
Vejam o filme. Garanto que vocês irão adorar.

Bom domingo, pessoal.

Bjs!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

"Só queria mostrar meu olhar, meu olhar, meu olhar"


Quando eu era criança sempre acreditei que 12 de outubro fosse feriado por ser dia das crianças. Só depois que percebi que não, que o feriado era pelo dia de Nossa Senhora Aparecida. rsrs

Cresci, mas essa data permaneceu marcada em minha memória e minha vida. Cresci e, ao mesmo tempo, não cresci. Melhor explicar direito, se não vocês irão achar que eu tenho síndrome de Peter Pan - talvez tenha só um pouquinho(brincadeirinha de criança) -...mantenho a minha criança até hoje comigo e quem me conhece sabe disso. Gosto de brincar de todas as maneiras. Na verdade adoro brincar e adoro ainda ser criança! Faço até uso das palavras para realizar uma "travessura".

Esse meu lado brincalhona, para alguém que acaba de me conhecer, pode não aparecer na hora. Simplesmente porque levo um tempinho para me soltar. É como se estivesse em um backstage me preparando para o "espetáculo", mas quando me solto mesmo...brinco com quem realmente gosto e tenho um carinho especial, isso é fato. Mas quando brinco com uma pessoa - fazendo piada, aproveitando uma deixa da pessoa para brincar, quando "fecho" com a cara da pessoa(expressão que uso)...é porque gosto demais da pessoa. E o brincar é uma forma de demonstrar isso. Quem me conhece, e é meu amigo, sabe do que estou falando, né pessoas??? rsrs Algumas dessas pessoas queridas acompanham esse blog, que eu sei. =)

Bom, mas além do dia da criança(12) temos também, nessa mesma data, uma outra comemoração especial: é o dia de Nossa Senhora Aparecida. Sou espírita, mas cresci em uma família católica e ouvindo falar muito de Nossa Senhora.
Não concordo em alguns pontos que o catolicismo prega, mas como tudo na vida tem coisas boas que reconheço. Uma delas, e talvez a principal para mim, é a imagem de Nossa Senhora. Quando falo imagem estou falando de uma mulher que sempre representou, e representa, para mim a imagem do amor da maneira mais sublime, pura e simples que possa existir. E por ser simples, se torna de uma beleza inenarrável.

Então, acredito que o dia das crianças não poderia ser comemorado em um dia melhor do que o de Nossa Senhora Aparecida. Pois na criança encontramos a pureza, a verdade, o amor. Assim como encontramos a pureza, a verdade e o amor na imagem de uma mulher simples como foi e é Nossa Senhora.

Vou deixar uma letra de música que gosto muito. Uma música que já foi gravada por diversos artista. Mas eu, particularmente, gosto de ouvi-la nas vozes de Elis Regina e de Maria Bethânia. E gosto mais ainda de uma versão que Bethânia canta com um coral que é linda.
Bom, para mim é mais do que uma música, é o que gosto de chamar de canção/oração. Algumas músicas podem ser assim denominadas. Eu, pelo menos, acho que sim =)


Romaria, para todos nós! Segue a letra:

Romaria
(Renato Teixeira)

É de sonho e de pó
O destino de um só
Feito eu perdido
Em pensamentos
Sobre o meu cavalo

É de laço e de nó
De jibeira o jiló
Dessa vida
Cumprida a só

O meu pai foi peão
Minha mãe solidão
Meus irmãos
Perderam-se na vida
À custa de aventuras

Descasei, joguei
Investi, desisti
Se há sorte
Eu não sei, nunca vi

Sou caipira, Pirapora
Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura e funda
O trem da minha vida

Me disseram, porém
Que eu viesse aqui
Prá pedir de
Romaria e prece
Paz nos desaventos

Como eu não sei rezar
Só queria mostrar
Meu olhar, meu olhar
Meu olhar







Linda canção/oração!
Uma música que traz paz ao ouvir e ao ser cantada.


*Imagem: Achei muito lindo esse desenho. Peguei na net.


Excelente quarta-feira.

Bjs!



sábado, 9 de outubro de 2010

Pessoas queridas: o bem mais precioso que temos

Algumas reflexões tomaram conta da minha mente desde a última quinta-feira. Reflexões que me acompanham vez ou outra, mas que se tornam mais presente em momentos onde a morte se faz presente.

Difícil ver a dor de uma mãe pela perda do seu filho. E mesmo que digamos "posso imaginar como você está se sentindo", não chegaremos a magnitude de tamanha dor e, no último dia 07 de outubro, pude ver a "cara" dessa dor mais uma vez. Vendo, e sentindo também, pois não tinha como ver tantas lágrimas e não sentir. Sentir a dor do outro, esta aí algo que devemos praticar. Digo "praticar" no sentido de se colocar no lugar do outro.

Um abraço. Outro meio de sentir a dor do outro. A partir do momento que você abraça a pessoa que perde um ente querido da forma trágica que aconteceu, a partir do momento que você abraça a pessoa que teve seu "bem maior" retirado de forma brusca da sua vida você "percebe", e relembra algo que não deveríamos esquecer um dia sequer: de voltar o olhar para o que realmente é importante nessa vida. Ver o quão importante são as pessoas que gostamos e amamos. Ver que mesmo a vida te cobrando, não te dando tempo para viver essas pessoas, mesmo a vida te levando para longe de algumas que você gosta é importante buscarmos ter mais tempo para as pessoas queridas porque de nada vai adiantar apenas voltar seu olhar para o material. Assim, quando acordamos e vemos que o tempo passou e que aquelas palavras nunca mais poderão ser ditas a quem partiu de nada vai ter adiantado focar seu tempo no que é menos importante. Sendo o mais importante viver as pessoas que gostamos, assim caso elas sejam retiradas do nosso convívio cedo demais não ficaremos arrependidos por não termos aproveitado o tempo com elas. Não sentiremos arrependimentos por não ter "falado" o que deveríamos ter falado quando ainda havia tempo. Não sabemos o que pode acontecer daqui a um segundo, mas sabemos que não se pode deixar para depois o que deve ser dito agora.

Ouvir aquele "adeus, meu filho", no momento do sepultamento, é a inversão da lei da vida. Sempre falamos: pais não deveriam enterrar seus filhos, mas a vida prega suas peças. Olhar para traz e ver que mesmo após a pessoa ser sepultada vinha um grande contingente de pessoas dar um último adeus...vemos que quem pratica o bem e vive no bem sempre tem e terá amigos fiéis. Amigos que não conseguiam entender como aquilo poderia ter acontecido com uma pessoa do bem.

Naquele momento, onde há a despedida e o adeus, há o misto de dor e saudade. Posteriormente, quando o tempo for passando, fica a saudade. Né o que sempre falam? Mas a dor de uma retirada brusca e trágica, para a família, para a mãe e para os amigos é infinita. Dor que torna a saudade mais dolorida.

O que quero dizer e frisar aqui para quem acompanha esse blog é: não deixem para amanhã o que deve ser dito hoje. Sei que pode ser clichê, mas é a pura verdade. E mesmo que acreditemos em um reencontro, em um outro momento, e que a partir desse reencontro a saudade não mais existirá tenho como resultado de minha reflexão, nesses dias, isso: não deixe de viver as pessoas e de dizer o que realmente é importante quando ainda tem tempo.


Beijos.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

In Memorian - Gloria Stuart


















No último domingo do mês de

setembro(26) o mundo do cinema perdeu uma de suas
estrelas, Gloria Stuart. Conhecida por sua interpretação , em 1997, da personagem(idosa) Rose no aclamado filme de James Cameron Titanic. Gloria iniciou sua carreira em 1932 e integrou elencos de filmes como Medo e Obsessão(ano 2004), mas foi mesmo em Titanic que ficou conhecida ao redor do mundo. Gloria estava com 100 anos e morreu vitimada por um câncer nos Estados Unidos, como dito, no domingo(26/09).

Lembro como se fosse hoje quando vi Titanic pela primeira vez no ano 1998. O cinema lotado ede repente surge a imagem de Gloria na tela do cinema São Luiz, aqui em Recife. Digo, da personagem Rose - já idosa -. Gloria conseguiu tirar risos e lágrimas da platéia com sua interpretação. Sim, porque sua Rose era uma personagem com humor e que carregava um segredo que só ela sabia. E essa excelente atriz conseguiu construir uma atuação brilhante naquele filme. Realmente tínhamos dois momentos no filme: a Rose jovem(vivida por Kate Winslet) e a Rose da "boa idade"(vivida por Gloria Stuart). "Roses" que eram conectadas ao fim do filme em uma só Rose.

Por sua atuação em Titanic, Gloria recebeu a indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Se tornando assim a pessoa mais idosa a ser indicada a estatueta dourada. Ela estava com 86 anos. Eu fiquei aqui na torcida, mas infelizmente Gloria não foi contemplada com o Oscar, que ficou com Kim Basinger indicada por sua atuação em Los Angeles - Cidade Proibida. Eu torci muito por Gloria, que mesmo não tendo ganhado, não demonstrava abatimento por não levar a premiação pra casa. Ela estava bem humorada.

Gloria se foi, mas poderemos matar as saudades revendo seus filmes. Isso é o bom do cinema, permitir que atores e atrizes que adoramos fiquem ainda conosco após sua partida.


*Fotos: Na esquerda: Gloria em Titanic, como Rose. A Direita: A jovem atriz Gloria Stuart (lindas!)


Agora, Gloria brilha nos palcos lá em cima!


Boa quarta-feira!

Bjs!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Meu hoje, por U2


Dentre minhas preferencias musicais está uma banda que aprendi a gostar. A primeira vez que ouvi U2 na minha vida foi por volta dos meus 8 anos. Peguei uma fita K7(meu Deus, como faz tempo! rsrs) e comecei a ouvir. Os acordes começaram a tocar, era With or without you dizendo(Vejo a pedra jogada em seus olhos/Vejo as coisas retorcidas no seu lado/Eu espero por você/Golpe de mão e desvio de destino/Em uma cama de espinhos ela me faz esperar/E eu espero... .sem você ). Após o término inicia uma outra canção, agora era a vez de ONE dizendo(...Você diz um amor, uma vida/É o que uma pessoa necessita à noite/Um amor, nós temos que compartilhá-lo/Ele te abandona, querida, se você não cuida dele...). Lembro que parei e escutei com toda minha atenção, mas na verdade estava sentindo com todo meu íntimo a canção. Sentindo porque naquele momento não compreendia o idioma que, naquela bela e suave voz de Bono Vox, me arrebatava e levava para caminhos dentro de mim mesma desconhecidos. Só pude perceber isso, claro, mais tarde com minha eterna mania(que dizem ser bom e eu também acho) de voltar meu olhar para dentro de mim mesma. Além das músicas, a história do grupo que me encantou também, pois fiquei sabendo através da mídia que o líder daquela banda lutava contra injustiças e tentava, através de suas canções, trazer esse "pensar" para o seu público. Parece que funcionou. Afinal, eles - o U2 - conseguiram me despertar para questões importantes. Eles foram um, dentre tantos exemplos que tive, que me ajudaram a perceber a importância de determinados temas e assuntos para que a vida neste belíssimo globo azul, no qual vivemos, seja melhor e melhorada sempre.

E foi ouvindo uma outra canção favorita do U2 que me percebi em algumas de suas estrofes. Isso sempre acontece comigo quando o assunto é música, poesia...formas de expressão que permitem enxergar a mim mesma. A música da qual falo é Where the streets have no name que já foi regravada por um outro grupo que adoro Pet Shop Boys e por uma das Divas que amo: Cher.


Segue a letra abaixo...é só sentir =)


Onde As Ruas Não Tem Nome


Eu quero correr, eu quero esconder,
Eu quero derrubar as paredes,
Que me seguram por dentro,
Eu quero alcançar
e tocar na chama,
Onde as ruas não tem nome.

Eu quero sentir a luz do sol no meu rosto,
Eu vejo a nuvem de poeira
desaparecer sem deixar pista,
Eu quero me abrigar,
Da chuva ácida,
Onde as ruas não tem nome,


Nós ainda estamos construindo e queimando amor,
Queimando amor,
E quando eu vou lá,
Eu vou lá com você.
(Isso é tudo o que eu posso fazer)

A cidade está inundada, e nosso amor se enferruja,
Nós fomos malhados e assoprados pelo vento,
Esmagados em poeira,
Eu te mostrarei um lugar,
Acima das planícies desérticas,
Onde as ruas não tem nome.

Nós ainda estamos construindo e queimando amor,
Queimando amor,
E quando eu vou lá,
Eu vou lá com você.
(Isso é tudo o que eu posso fazer)


Boa terça-feira!

Bjs!