Imagine all the people living life in peace.You may say i'm a dreamer, but I'm not the only one(John Lennon)
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Noite feliz ontem, hoje e sempre! =)
domingo, 19 de dezembro de 2010
"Heathcliff, sou eu, Cathy, eu voltei para casa"
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Um filme para muitas gargalhadas
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Trinta anos sem John Lennon
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
"A guerra é um vício"
Guerra ao Terror
(crítica)
“A guerra é um vício”. Esta é uma afirmativa que o filme Guerra ao Terror traz logo no seu começo. Afirmação que o espectador compreende, no decorrer do longa, através dos passos do Sargento William James (Jeremy Renner).
Will chega para substituir outro sargento que, assim como ele, desarma bombas no Iraque. O cenário, como percebido, é a Bagdá pós-guerra. Uma capital imersa em problemas sociais, econômicos e, principalmente, políticos. Políticos porque grupos extremistas atacam a própria população para expressar todo seu ódio pela invasão e permanência das tropas norte-americanas em seu território.
Toda essa leitura da ira é percebida nas entrelinhas ou, em alguns momentos, no próprio filme que demonstra isso. Como? Quando, por exemplo, um carro em alta velocidade cruza o caminho do Sargento James, enquanto o mesmo caminhava em direção a uma provável bomba “enterrada” no chão de uma Avenida em Bagdá. O olhar do motorista, dentro do carro, e sua resistência em não atender ao “pedido” de James para retornar e sair da área de perigo, expressa sua raiva para com o Norte-Americano.
A descrição da cena acima não é o cerne do filme. A narrativa principal do longa-metragem está centrada nos problemas enfrentados pelos soldados quando em situação de guerra, como a constante presença da morte no dia-a-dia da companhia bravo – companhia da qual James participa juntamente com outro sargento e um soldado. Durante o filme há também uma contagem regressiva dos dias que faltam para que esta companhia termine sua missão. Essa representação da contagem para os dias que faltam, que chega até o último dia, pode-se dizer que tem como significado o renascimento e o poder continuar vivo.
O desejo e a fixação na morte são permanentes, principalmente na figura do soldado Owen Eldridge (Brian Geraghty) que está sempre em conflito consigo mesmo acreditando que irá morrer na próxima missão. O medo que Eldridge sente, e sua normal “paranóia” em relação a sua morte, representa a “paranóia” de milhares de soldados que passaram ou ainda se encontram em uma guerra.
Já para o “viciado” em guerra Will, a morte não é um problema, pois ele necessita da adrenalina que a guerra, e o desarmar das bombas, o faz sentir. O sentir-se bem nessa atividade é tão intenso para James que quando é dispensado, terminando sua missão e retornando para sua vida cotidiana de cuidar do telhado da casa, fazer compras com sua esposa e filho no supermercado e preparar o jantar são tarefas que não o satisfaz. É incrível a visualização desse tipo de reação, pois há sempre relatos sobre alguns homens que se sentem muito bem nos momentos de conflitos bélicos. Mas ver isso através da produção cinematográfica torna mais palpável tal declaração.
Kathryn Bigelow (diretora) busca trazer ao público esse tipo de reflexão. Reflexão representada na atuação de um ou outro personagem , mas que pode facilmente ser a de quem assiste ao filme. O espectador pode muito bem se colocar naquela situação de stress e pensar: que tipo de “personagem” eu seria? o soldado que teme a morte ou o sargento que parece gostar de brincar com ela? Talvez para gerar tal meditação a diretora tenha optado por não escalar um elenco com grandes estrelas do cinema, evitando assim ofuscar a mensagem do vício que ações bélicas podem despertar em um ser. Mas acima de tudo - com estrelas ou não - o filme mostra que a guerra é um horror para quem a vive e para quem a assiste.
Excelente restinho de sexta-feira!
Excelente fim de semana a tod@s!
Bjs!
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1
sábado, 20 de novembro de 2010
Vicky Cristina Barcelona ...e Maria Elena, claro!
domingo, 14 de novembro de 2010
O início do aguardado final
terça-feira, 9 de novembro de 2010
"Em um musical nada de horrível acontece"
sábado, 6 de novembro de 2010
"This is the way that we live and love"
domingo, 31 de outubro de 2010
"Sim, a mulher pode"(Presidenta Dilma)
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Sobre o filme Nosso Lar
Para onde vamos após a morte?
Essa é uma dentre tantas questões que o homem se faz desde sempre. E uma, dentre tantas possíveis “respostas”, pode ser vista nas telas dos cinemas desde o último dia 03/09 com a estréia do filme Nosso Lar. O título do filme é homônimo ao livro do qual foi adaptado e traz a história do espírito André Luiz (interpretado pelo ator Renato Prieto) que desencarna chegando a Colônia Nosso Lar, uma cidade espiritual onde os espíritos desencarnados buscam aprender e a trabalhar na preparação para uma nova reencarnação.
O longa, a todo momento, traz flashbacks e uma narração feita pelo “personagem” principal, em que o mesmo aparece em fases distintas da sua existência terrena. Mas as explicações não ficam apenas focadas na vida dele e sim perpassa por todo o “novo” mundo que estava sendo revelado ao desencarnado, como as explanações de locais no mundo espiritual como o Umbral. Não deixando assim, o espectador que não leu a obra se perder na narrativa.
Na verdade, todas as personagens têm em suas falas alguma elucidação sobre o porquê de tudo. Personagens como Lísias (vivido pelo ator Fernando Alves Pinto) que auxilia André trazendo respostas às dúvidas do “recém-chegado”. Há ainda a presença de atores que merecem destaque, como Ana Rosa (vivendo o papel de Laura, mãe de Lísias) e Paulo Goulart (dando vida ao ministro do “auxílio” Genésio) que trazem ensinamentos nas suas alocuções. Vale ressaltar que eles participaram também da obra Chico Xavier - O Filme, que trouxe no seu enredo o “gênero” espírita às telas. E o “gênero” espírita, ou “cinema espírita”, parece que vem agradando ao público. É só olhar para os números de duas produções anteriores à Nosso Lar: Bezerra de Menezes – O Diário de um Espírito (de Glauber Filho) que alcançou um contingente acima do esperado e o já citado Chico Xavier (de Daniel Filho) que levou aos cinemas 3,4 milhões de pessoas.
O filme (Nosso Lar) pode ser divido em dois momentos que estão ao mesmo tempo ligados entre si. Pois ao lado das explicações sobre a colônia caminha às explanações que apresentam os ensinamentos e as reflexões necessárias ao “personagem” André. Ensinamentos que podem perfeitamente ser “traduzidos” como os princípios da Doutrina Espírita, doutrina esta seguida por mais de 20 milhões de brasileiros. Mas, como bem frisa Wagner Assis (diretor e roteirista do longa) no Jornal Diário do Nordeste da cidade de Fortaleza – CE, o filme não visa doutrinar ninguém.
E parece que Wagner já sabia o que viria pelo caminho, pois alguns críticos - após assistirem às pré-estréias pelo Brasil - expressaram em suas críticas que o filme trazia essa “doutrinação”. No entanto, a resposta do público parece ser contrária ao olhar desses críticos, uma vez que os relatos da grande maioria dos espectadores estão voltados para a emoção e a aprendizagem que o filme trouxe. Ele, o público, em seus comentários, que podem ser acessados em sites e blogs, não estão se sentindo doutrinados, mas sim tocados pela história.
Essa aceitação e acolhimento do “cinema espírita” demonstra que o tema “vida após a morte” sempre foi algo que aguçou a curiosidade humana. Deste modo, retornando a pergunta que consta no início deste texto, fica claro que a mesma merece ser reformulada caso seja confeccionada pela perspectiva do filme Nosso Lar. Assim, a nova questão pode ser obtida através de uma das falas do espírito André Luiz, quando este se encontra já no mundo espiritual e questiona: “Alguma vez você imaginou vida, depois da vida?” E a resposta é encontrada no próprio longa-metragem, ou seja, a resposta é o próprio filme.
*Imagem: Pequena foto de uma das seqüências de cenas mais belas, para mim, do longa-metragem!
Bom fim de semana, pessoal!
Bjs!
P.S. O professor já corrigiu o trabalho, por isso estou postando.