segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1





Harry Potter e as Relíquias da Morte(Parte 1) é - na minha opinião - o melhor filme da cinesérie que teve seu iniciou há 10 anos.






Harry e seus fiéis amigos Ron e Hermione saem em busca das Horcruxes - objetos que contém pedaços da alma de Voldemort - O Lord das Trevas. Adaptado do sétimo, e último livro da saga Potteriana, o filme foi dividido em duas parte. A primeira - atualmente em exibição - chegou aos cinemas no último dia 19/11 e, a já aguardadíssima continuação, só chegará as telas cinematográficas em Julho de 2011. Segundo a Warner, o motivo para dividir o filme em duas partes foi porque o livro 7 traz detalhes importantíssimos que não poderiam ser contemplados em um longa de apenas 2 horas duração. Daí a necessidade de dividí-lo em dois para que se pudesse contemplar os mínimos detalhes que definem o fim da saga Potter. Mas não se iludam que aí tem questões mercadológicas em jogo, claro. Uma franquia como Harry é sinônimo de grande bilheteria.

Voltando ao filme:
O que mais chamou a atenção, logo no início do filme, foi a fotografia. A escuridão das cenas carregam também os "tempos difíceis" que ouvimos em Harry Potter e a Ordem da Fênix. No entanto, sobra um pouco de comédia(não tão acentuada como em outros) que surgem em cenas até tensas como a ida de Harry, Ron e Hermione que fazendo uso do feitiço Poção Polissuco(tipo de feitiço que transforma uma pessoa em uma outra), conseguem adentrar no Ministério da Magia. Ministério tomado pelos Comensais da Morte(espécie de soldado do mal) sob o comando de Voldemort.

A cada cena meu entusiasmo foi aumentando, pois visualizei as partes do livro que mais havia gostado e que queria ver no cinema. Os atores, assim como os personagens principais, estão amadurecidos. Daniel, Rupert e Emma serão para sempre Harry, Ron e Hermione, será difícil conseguir dissociar estes astros dos personagens. Os efeitos especiais, se compararmos com os outros filmes da saga, tiveram bem mais cuidado. Enfim, posso parecer meio suspeita para falar sobre Harry(sou fã mesmo), mas ainda consigo dividir e fazer uma análise crítica sobre esta obra. E mesmo minha paixão por esta história sendo imensa, digo que é o melhor longa da série. Garanto!


Por falar em atores..Daniel Radcliffe(Harry Potter) e Rupert Grint(Rony) cresceram não só em tamanho, mas como atores também. Deixei Emma Watson(Hermione) - uma das minha atrizes preferidas da nova geração de astros - por último. Por que? Pela sua atuação e seu crescimento como atriz. Atriz que nos promete grandes atuações no futuro. Vê-la em cena é um deleite!

Abrindo um parêntese:
Emma está belíssima! Isso é perceptível desde sua primeira aparição no filme. Ela se tornou uma mulher linda e muito competente na arte de atuar. Ela, mesmo uma mulher feita, não perdeu seu charmoso jeito menina de ser. Ela é, e está, linda!

Voltando:
Os três mosqueteiros(Harry, Ron e Hermione) saem, como já dito , a procura das Horcruxes. Encontram uma - vale lembrar que eles já haviam destruídos duas anteriormente: o diário de Tom Riddle(destruída por Harry) e o anel de Marvolo Gaunt(destruída por Dumbledore). E nessa primeira parte de Relíquias da Morte há a eliminação da terceira horcrux: o medalhão de Salazar Slytherin destruído por...não vou falar para não estragar o filme, caso alguém não tenha visto ou não tenha lido o livro.

E por falar em Relíquias da Morte , há uma explicação sobre isso. Contada através da história de 3 irmãos com a morte. E de como os "presentes" que ela(a morte) ofereceu a pedido dos irmãos - os presentes juntos - podem fazer quem detiver os objetos ter um poder supremo.
Poderia descrever mais cenas, mas é melhor não falar muito para não revelar segredos que só podem, e devem ser descobertos, na sala de cinema.

No entanto irei relatar uma que foi um verdadeiros deleite. De todas as cenas a mais lindinha - e que eu mais amei - é quando Hermione - assustada e preocupada com Ron por ele ter aparatado da cabana onde eles estavam, devido a uma discussão com Harry - começa a dançar com Potter. Ele vendo sua tristeza a retira para bailar e a música que toca é O CHILDREN, na voz de NICK CAVE. É bem engraçadinha a cena e... ela está linda. A letra diz, entre outras coisas:

"Ó filhos

Perdoa-nos agora para o que temos feito
Ele começou como um pouco de diversão
Aqui, tome estas, antes de fugir
As chaves para o gulag

Ó filhos
Levante sua voz, levante sua voz
Crianças
Alegrai-vos, alegrai-vos "

Há ainda algumas perdas. Personagens que todos adoram, mas que se vão. Não, não vou relatar nada sobre esta parte do enredo, mas é bom irem preparados porque são cenas um pouco tristes.

Enfim, Harry Potter e seus amigos cresceram. Ele, Ron E Hermione amadureceram, mas não perderam o que eles possuem de mais belo: a amizade. E por esta relação, e por serem grandes amigos, se unem para pela defesa disso e muito mais. E como os três mosqueteiros: são um por todos e todos por um!

*Imagens: a direita cena do filme e a esquerda o poster do mesmo.

Digo que assisti ao filme duas vezes. Mas ainda sinto vontade de rever :)

Boa sessão de cinema a todos!

Uma excelente semana!

Bjs!


sábado, 20 de novembro de 2010

Vicky Cristina Barcelona ...e Maria Elena, claro!


"Só um amor não realizado pode ser romântico". Esta é uma das falas que ouvimos no filme Vicky Cristina Barcelona. Vicky(Rebecca Hall) e Cristina(Scarlett Johansson - presença constante nos filmes de Allen) vão à Barcelona por motivos distintos. Enquanto Vicky vai em busca de pesquisa para o seu mestrado, Cristina vai a procura do que procura - redundante? não. Ela é a personificação da busca constante de si mesma, mas só sabe de uma coisa: o que não quer. Já Vicky é a personificação da praticidade. E, em uma noite, encontram com Juan Antonio(Javier Bardem) pintor e um homem bastante sensual como todo espanhol.

A cidade de Barcelona é o cenário para o desenrolar dessa história tão bem escrita e dirigido por Woody Allen. Allen torna palpável aos olhos a irracionalidade e maluquices do amor, com Vicky percebendo que este sentimento pode não ser tão prático e racional como pensava e Cristina acreditando ter encontrado o que procurava.

O filme todo é muito envolvente, mas se torna muito mais envolvente quando surge em cena Maria Elena - interpretada pela belíssima e maravilhosa atriz Penélope Cruz. Maria Elena é intensa. Tão intensa quanto sua paixão por Juan. Ela, assim como Juan, é uma artista. Pinta quadros que expressam todo seu interior carregado, apaixonado e inquieto. Só acalma sua inquietude quando passa a fazer parte da relação entre Juan e Cristina. Na verdade todos - Cristina, Juan e Maria Elena - vivem um momento produtivo e inspirador quando se relacionam e se apaixonam uns pelos outros.

A trilha sonora complementa a sensual narrativa com canções cantadas em espanhol e inglês. De todas as músicas, "Barcelona" na voz de Giulia e Los Tellarini, talvez seja que mais se encaixa filme. E a letra poderia muito bem ser considerada como parte escrita do roteiro.
O filme ainda tem algo interessante, e que vale ressaltar, a presença de um narrador em 3ª pessoa. Sempre que acontece uma mudança ou um acontecimento no enredo da trama o narrador aparece - enquanto a cena vai rolando e os personagens realizando suas tarefas normalmente - relatando o que determinado fato trouxe de conflito ou solução as vidas das personagens.

Vicky Cristina Barcelona é um filme que merece ser apreciado uma, duas, três...muitas vezes.

*Imagens: Poster do filme a esquerda e a direita algumas cenas do longa.

Fica a dica para uma sessão cinema em casa, pessoal!

Excelente domingo!

Bjs!

domingo, 14 de novembro de 2010

O início do aguardado final


Na próxima sexta-feira(19/11) chega a grande tela do cinema o aguardadíssimo Harry Potter e as Relíquias da Morte(Parte 1). Acompanho essa cinesérie, que tanto amo, desde seu início. Ao contrário de muitos, não comecei a gostar lendo os livros, mas assistindo aos filmes. Só li, até o presente dia, um dos sete livros publicados - que foi Harry Potter e o Enigma do Príncipe. E estou na metade do 7º livro(Relíquias da Morte). O que posso dizer é que a autora - J. K. Rowling - escreve divinamente bem. A mulher consegue prender nossa atenção desde a primeira página até a última palavra do livro.

E o cinema parece ter conseguido repassar a história HP(Harry Potter) divinamente bem para as telas. A adaptação do primeiro livro ao sexto da série - HP e a Pedra Filosofal até HP e O Enigma do Príncipe - foram excelentes. Apesar de ter havido discordâncias quanto ao terceiro livro adaptado - HP e o Prisioneiro de Azkaban - onde muitos fãs não ficaram satisfeitos. Mas esse é um dos problemas enfrentados quando se vai adaptar um livro para o cinema, principalmente um livro que é adorado por milhões de leitores ao redor do mundo. As reclamações pareciam iguais, ou seja, fãs que sentiram falta de um determinado trecho, cena ou acontecimento que o filme não retratou. Este é um dos problemas que acontece quando da adaptação de livros para o cinema. Mas que não quer dizer que o filme tenha sido ruim, afinal a bilheteria sempre foi bastante expressiva.

Bom fica aí a dica para que vocês anotem nas suas agendas cinematográficas o dia de estréia dessa cinesérie que encanta a milhares de fãs. Encanta quer seja um adolescente, quer seja um adulto. Afinal, Harry Potter é para todas as idades!
J. K. Rowling, a autora, com a história do bruxinho Harry Potter e seus amigos Hermione e Ron traz, não apenas uma história sobre magia e encantamento, mas principalmente uma história onde encontramos amizades, lealdade e companheirismo na sua forma mais sublime e pura.


*Imagem: Harry, Ron e Hermione em ação.

Bom filme, pessoá!

Excelente feriado!

Bjs!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

"Em um musical nada de horrível acontece"


O título desse post foi retirado da fala de Selma Jezková(Björk). Selma é uma imigrante Tcheca que vive nos estados Unidos com seu filho Gene(Vladica Kostic). Mora em um trailer alugado na propriedade do policial Bill(David Morse) e de sua esposa Linda(Clara Seymour), trabalha em uma fábrica de indústria metalúrgica com jornadas de trabalho pesadas. Lá, tem na sua fiel amiga Kathy(Catherine Deneuve - atuou no filme Indochina) um suporte e apoio que encanta aos olhos de quem vê.

A sinopse relatada acima é do espetacular filme Dançando no Escuro(direção Lars von Trier - mesmo diretor de Dogville). Um filme que retrata a história de Selma,como já dito, que sofre de uma doença hereditária degenerativa que culminará em uma cegueira. A sua ida para a América é em busca de cura para o seu filho. Para isso, economiza o que pode para a cirurgia de Gene.

Dançando no Escuro(Dancer in the Dark) é do gênero drama musical que traz a cantora islandesa Björk no papel principal da trama. Björk rouba a cena tocando o coração e despertando a emoção de quem assiste aos 141 minutos de filme. Sua Selma adora os musicais de Hollywood e, geralmente, enquanto trabalha na fábrica(ou onde quer que esteja) entra em seu mundo de sonhos e se desliga do mundo a sua volta. No entanto, para conseguir o "desligar-se" do mundo ela necessita ouvir barulhos, que podem ser da água escorrendo no rio ou das máquinas da fábrica. A explicação para isso vem em uma de suas falas, quando Selma é questionada do motivo do seu "sonhar" acordada, ela diz: "Quando estou trabalhando na fábrica e as máquinas fazem uns ritmo começo a sonhar, e tudo se torna música." O complemento dessa fala vem posteriormente em uma conversa com Bill, quando ele descobre sua doença e sua luta na busca pela cura do seu filho, questionando como ela consegue ser tão forte. E ela diz que ama os musicais pelo simples motivo que os filmes a faz sair da sua realidade difícil, assim ela consegue obter uns minutos de fuga da realidade que a cerca. A única reclamação dela sobre os musicais é que não gosta quando chegam ao fim, por isso sempre busca sair do cinema na penúltima cena. Assim, o filme e o lúdico permanecem com ela por mais tempo, pois não há final. Lindo, né?

O filme todo é de uma beleza inenarrável. Nos momentos em que Selma inicia suas canções e suas danças, a imagem repassada está imersa em um colorido suave. E as letras das músicas - por sinal, lindas - são correlatas ao momento em que a personagem se encontra na cena. O amor dela é tão grande pelos musicais que a mesma ensaia para um. Atuar em um musical é um sonho seu, sonho que não consegue realizar devido a sua doença e ao fato do roubo do dinheiro para cirurgia de Gene. Dinheiro que ela vinha economizando por um tempo considerado.(NÃO CONTAREI O DESENROLAR DO ENREDO PARA NÃO ESTRAGAR O FILME PARA QUEM NÃO VIU AINDA)

O que posso contar é que o filme é um dos melhores que já vi. Não sei se serei clara, mas a sensação que essa obra de arte faz sentir traz um misto de tristeza e encantamento. Explico como: quando perguntava para amigos que já haviam assistido ao filme, como era Dançando no Escuro, me falavam: "é belíssimo o filme. Mas nos deixa bastante triste no fim." Houve ainda relatos de amigos que saíram do filme muito tristes, mas ao mesmo tempo elogiando muito o longa. Afirmando ainda ser de uma beleza rara na cinematografia.

As músicas e a voz de Björk dão o tom do filme. Difícil eleger uma que seja mais bela, mas posso falar de uma que faz parte de uma das cenas que mais amei. Quando ela está caminhando, com Jeff(Peter Stormare), nos trilhos do trem e começam a cantar I've seen it all(eu já vi tudo). Vou postar a letra que traz um momento do filme onde temos uma visão muito introspectiva da personagem. A letra diz:



Eu já vi tudo, eu vi as árvores,
Eu vi as folhas de salgueiro dançando na brisa
Eu vi um homem ser morto por seu melhor amigo
E vidas que se acabaram antes de serem vividas
Eu vi o que eu era - eu sei o que eu serei
Eu vi tudo - não há nada mais para se ver

Você não viu elefantes, reis ou Peru!
Estou contente de dizer que tive um coisa melhor para fazer
E a China? Você viu a Grande Muralha?
Todas as muralhas são grandes, se o telhado não cair!

E o homem com quem você se casará?
A casa que você compartilhará?
Para ser franca, eu realmente não me importo...

Você nunca foi às Cataratas de Niagara?
Eu vi água, é água, isso é tudo...
A Torre Eiffel, o Empire State?
Meu pulso estava tão alto no meu primeiro encontro!
A mão de seu neto enquanto ele brinca com seu cabelo?
Para ser franca, eu realmente não me importo...

Eu vi tudo, eu vi a escuridão
Eu vi o brilho em uma pequena faísca.
Eu vi o que eu escolhi e eu vi o que eu preciso,
E isso é o bastante, querer mais seria ganância.
Eu vi o que eu era e eu sei o que eu serei
Eu vi tudo - não há mais nada para se ver

Você viu tudo e tudo viu você
Você sempre pode revisar na sua própria pequena tela
A luz e a escuridão, o grande e o pequeno
Apenas se lembre de que - você não precisa de mais nada
Você viu o que você era e sabe o que você será
Você viu tudo - não há mais nada para se ver



A título de esclarecimento, a canção acima é cantada pelos dois personagens: Selma e Jeff. Jeff questiona se ela tem problemas na visão e indaga - afirmando- que ela não enxerga. E Selma responde dizendo: "O que há para se enxergar?" A partir dessa fala tem inicio a música/diálogo entre os dois. Enquanto ela vai "falando" que já viu tudo, ele vai "perguntando" sobre coisas que ela ainda não viu. Como se mostrando que ainda há coisas belas para serem apreciadas e vistas por ela.

Enfim, é um filme belíssimo mesmo. Me encantou e emocionou bastante. O final é...é indescritível o tamanho da minha emoção naqueles momentos finais do filme. Digo uma coisa: não dá para segurar as lágrimas. Não mesmo.

Vejam Dançando no Escuro e se emocionem com uma das histórias, e filme, mais belas dos últimos tempos do cinema.

Para terminar o post vou deixar uma fala que surge no fim do longa-metragem:

"Dizem que é a última canção,
mas eles não nos conhecem
só será a última canção
se deixarmos que seja"

Ficaram sem entender a colocação acima?
Vejam o filme que entenderão =)


Boa quarta-feira a todos!

Bjs!



sábado, 6 de novembro de 2010

"This is the way that we live and love"


Hoje eu terminei de assistir a 6ª(e última) temporada de uma das séries que mais adoro: The L Word. Um seriado americano(do norte) que se passa na cidade de Los Angeles e mostra as vidas de um grupo de amigas lésbicas e bissexuais vivendo na Califórnia.

Vi todas as temporadas - da 1ª até a 6ª - e gostei de todas. Tirando a 4ª temporada que para mim foi meio paradinha, mas mesmo assim tem história. Então, essas mulheres vivem no bairro de West Hollywood e a série, como já dito, centra-se nas suas vidas e relacionamentos. Como a vida do casal Bette Porter(Jennifer Beals) diretora de uma galeria de arte - ficou muito conhecida quando atuou no filme Flashdance na década de 1980 - e Tina Kennard(Laurel Holloman) produtora cinematográfica. Digamos que a série teria este casal como o principal, Bette e Tina são perfeitas juntas e a química das duas atrizes faz surgir certos comentários se as mesmas não seriam realmente gays na vida real(sonho de muitas lésbicas em todas as partes). O seriado conta ainda com Jenny Schecter(Mia Kirshner) descobre sua sexualidade após mudar para Los Angeles com seu namorado , Dana Fairbanks(Erin Daniels) uma das minhas personagens preferidas, mas que sai logo na terceira temporada, a belíssima latina Carmem(Sarah Shahi), a irmã de Bette, Kit Porter(Pam Grier), querida por todas e em quem Bette encontrou suporte, Helena(Rachel Shelley) acolhida pelo grupo de amigas, mas que antes faz algumas burradas, Tasha(Rose Rollins) personagem militar que traz a questão sobre a forma como as forças armadas norte-americanas lidam com a homossexualidade e, temos também, Shane(Katherine Moenning) que arrebata corações e depois deixa-os destroçados e Alice(Leisha Hailey) outra personagem preferida. Alice é uma das mais engraçadas da série. Suas feições e atuações me levam a gargalhadas altíssimas. Adoro ela.

Bom, essas seriam as personagens principais da história, mas no decorrer das temporadas surgem outros personagens que auxiliam no desenvolvimento e amadurecimento das amizades e relacionamentos. A série também traz, em muitos episódios, temáticas como preconceito, homofobia, o direito a adoção por casais gays, a busca por direitos e conquistas da população LGBTT em Los Angeles...enfim, são enfoques que faz refletir e busca debater tais assuntos. Mostra também que mesmo na Califórnia, que possui leis mais abrangentes e que asseguram os direitos da população gay, existem barreiras para serem derrubadas, como o preconceito.

Enfim, fica dica de uma série - para quem quiser ver - que traz mulheres lindas, inteligentes, elegantes, educadas e charmosas.

Ah, pela maneira como terminou o último episódio da 6ª temporada, podemos ter um filme The L Word a caminho. Se bem que o filme, segundo algumas reportagens, pode realmente acontecer. Pois desde o final da 5ª temporada que tem o "zun zun zun" sobre a produção e filmagem do longa do seriado. As fãs e os fãs dessa série aguardam com muita ansiedade por isso, esperamos que realmente aconteça.

Espero que quem for assistir goste. Eu adorei e adoro essa série! =)



OBS:
Esclarecimentos sobre algumas curiosidades da série:

*O título (que, numa tradução livre, seria "A palavra com L"), refere-se tanto à palavra "amor" (love) quanto à palavra "lésbica" (lesbian), segundo a própria criadora da série Ilene Chaiken, como a uma série de outras que, em Inglês, se relacionam com o programa. Algumas são visíveis na sequência de abertura regular da primeira série, sendo as mais claras: "longing" (desejo), "lies" (mentiras), "laughter" (riso), "lesbian" (lésbica), "lust" (luxúria), "life" (vida) e Los Angeles (cidade onde a série decorre).

*Todas as outras (com exceção de Kit, que é seguramente heterossexual) são lésbicas e envolvem-se exclusivamente em relacionamentos com o mesmo sexo.

*A música de abertura é ótima e se chama The L Word Theme.

*Título do post: trecho da música de abertura da série. música muito boa de ouvir e dançar! =)

*Imagem: Uma parte das atrizes principais da série.


Excelente domingo a todos!

Bjs!